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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 16 e 17 de Março

18 Março, 2013 - 10:32

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É claro que o fim-de-semana esteve deveras emocionante e repleto de surpresas, quer a nível geral, quer também e sobretudo a nível das nossas competições caseiras. Mas antes de nos debruçarmos sobre as peripécias – e foram-no para além dos golos – apraz-nos saudar e felicitar a turma do Castanheira, as MENINAS da equipa courense que ontem conquistaram a Taça Distrital de Futsal em seniores femininos. Gorada a hipótese do campeonato, as atletas do Castanheira empolgaram-se na Taça e arrebataram-na frente ao campeão, Santa Luzia, apesar de terem sido obrigadas a disputar um prolongamento. Parabéns, portanto, às nossas campeãs, autoras do primeiro título para as bandas do Vale do Minho.

É claro que o fim-de-semana esteve deveras emocionante e repleto de surpresas, quer a nível geral, quer também e sobretudo a nível das nossas competições caseiras. Mas antes de nos debruçarmos sobre as peripécias – e foram-no para além dos golos – apraz-nos saudar e felicitar a turma do Castanheira, as MENINAS da equipa courense que ontem conquistaram a Taça Distrital de Futsal em seniores femininos. Gorada a hipótese do campeonato, as atletas do Castanheira empolgaram-se na Taça e arrebataram-na frente ao campeão, Santa Luzia, apesar de terem sido obrigadas a disputar um prolongamento. Parabéns, portanto, às nossas campeãs, autoras do primeiro título para as bandas do Vale do Minho.

Regressando ao futebol, em termos nacionais, as águias anunciaram ontem a chegada da Primavera e voam agora mais alto e mais livres rumo ao grande objectivo de ganhar a corrida aos dragões. Aliás, assistimos ao corolário de uma semana em grande para a nação benfiquista em contradição com a semana negra dos dragões, apenas salva pela “secretaria”, que a partir de agora ficam à mercê de terceiros para salvar uma época em que depositaram demasiadas esperanças. No entanto, ela ainda vai continuar e muitos nervos ainda hão-de por aí surgir em franjas. E não apenas no que concerne ao par da frente, pois a luta pelo último lugar do pódio continua frenética após duas vitórias forasteiras dos arsenalistas e dos pacenses, parecendo-nos reservada exclusivamente aos dois, bem como muito animada a luta pelo quinto lugar agora com o Sporting a reentrar após nova vitória em Alvalade frente ao sadinos.

O futebol vive de paixões e à medida que as épocas se vão aproximando do seu término as emoções recrescem também pelas competições mais caseiras. Foi o que, taxativamente, aconteceu na jornada da Divisão de Honra com a prestação dos conjuntos melhor posicionados.
Ora perco eu, ora perdes tu, ora empata ele e continuamos o duelo final em posições idênticas à entrada na jornada, eis a “orientação” adoptada pelo principal trio de luta pelo título. O líder Courense, ainda mal refeito da eliminação da Taça, voltou a tropeçar e deixar os pontos em Vila Fria, facto que o Valenciano não aproveitou pois averbou precisamente o mesmo resultado em Vitorino de Piães. Os courenses, em desvantagem ao intervalo, apenas reentraram na partida após o meio da etapa complementar reduzindo para dois a um e não conseguindo chegar mais além, não obstante os seis minutos de compensação. Final idêntico registou o Valenciano, embora com percurso ligeiramente diferente, pois esteve em desvantagem, mas chegou á igualdade e acabou por sofrer a derrota ainda antes do prolongamento de dez minutos, período onde não foi capaz de conseguir pontuar, seguindo as pisadas do líder e mantendo a diferença pontual. Do mal, o menos para este par Vale do Minho, pois o Neves também não conseguiu aproximar-se tanto quanto desejava e o encontro foi dado por terminado quando o empate a um campeava no marcador. É verdade que o Neves depositava enormes expectativas nesta jornada, esperando vencer em três campos, mas acabou por consegui-lo apenas em Vila Fria e em Piães, já que nas Lagoas a equipa local conseguiu marcar na segunda parte e anular a vantagem aos pupilos de Fernando Rego, responsável pelo apito final antecipado de Carlos Rodrigues, já que não acatou a ordem de retirada de campo, aquando de protesto veemente no desejo de ter uma grande penalidade favorável, em período de compensação, que lhe poderia conferir então a terceira e a mais saborosa vitória, pois as outras duas acabaram por se lhe tornar menos doces.
Assim, em face dos três desfechos anteriores, as emoções vão continuar e aumentar para os tempos que se seguirão, sendo que o Cerveira, vencedor em Paçô, curiosamente também por dois a um, volta a relançar alguma esperança, embora ténue. O quarto conjunto do Vale, o Campos, manteve um nulo caseiro frente a Correlhã, já que o golo obtido não mereceu validação de Lucínio Alves, mantendo-se, tal e qual à entrada, no honroso e tranquilo sétimo posto da tabela.
Resta a referência aos dois encontros de luta pela permanência, com a lanterna vermelha Vila Franca em nova derrota caseira perante a turma do Castelense, resultado que praticamente lhe reservará o lugar, com a consequente despromoção (embora a matemática ainda a não dê como consumada) e permite ligeiras melhorias aos visitantes. Finalmente, o Távora, em pleno Monte Aval, com um golo apenas, arrecadou três saborosos pontos que ainda não lhe permitem relaxar, colocando o adversário Lanheses em situação aflitiva. Também a cauda vai trazer anseios e amarguras pelas rondas que se seguirão.

Tracemos uma pincelada pela divisão secundária, com benefícios advindos para Darquense e Atl. Arcos, vencedores na jornada e agora os principais candidatos à mudança de escalão. O líder venceu, caseiramente, o modesto Ancorense, pela margem mínima, em mais um resultado de dois a um, feito na primeira parte, enquanto o Atlético veio ao Ilídio Couto marcar um golo ao Lanhelas, na segunda parte, e sair do seu encalço. A equipa do Lanhelas conseguiu evitar o prejuízo total e manter-se no pódio, graças às Águias do Souto que provocaram a surpresa da ronda ao conseguir empatar a três em Perre, numa partida recheada por meia dúzia de golos na segunda metade a contrastar com o nulo dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Pelo Vale, o Moreira provocou a alternância de posições em Castanheira, no regresso às vitórias muitos dias depois, num triunfo de dois a zero, enquanto o Raianos fizeram a remontada em Vitorino das Donas, valendo o primeiro quarto de hora da segunda parte onde obtiveram os dois golos que anularam o único dos locais à beira do intervalo, trazendo mais três pontos na bagagem e a continuidade da esperança na entrada pelo pódio.
Resta a vitória natural, normal e esperada do Caminha perante a lanterna vermelha Gandra, num encontro com meia dúzia de golos, sendo quatro dos locais, e bem assim o empate registado no dérbi entre Arcozelo e Fachense, comodamente instalados pelo meio da tabela, sendo que os locais trabalharam na primeira parte obtendo dois golos como fruto desse labor, o mesmo acontecendo aos visitantes na etapa complementar.

E finalizamos pelo Inatel em tarde sombria e muito nublosa ali para as bandas de Longos Vales, com a equipa sanjoanina, muitas horas volvidas, a tentar perceber como se deu aquele desastre de sofrer quatro Cabaços. Ao intervalo, a equipa de casa já perdia por três a zero e o golo apontado no reinício não chegou para fazer renascer esperanças, pois o quarto forasteiro veio de rajada e derrubou a equipa monçanense do pedestal mais alto, agora pertença do Adecas após triunfo folgado em Calheiros. E tal como na nossa antevisão, também o Anais voltou à corrida pela liderança, já que ganhou em Deucriste, valendo-lhe um golo único, e só não se tornou pior o cenário para a equipa de Fernando Guedes pois o Cepões não conseguiu melhor que um empate caseiro frente à lanterna vermelha, Gárcea.
Nem tudo estará perdido no que respeita ao bis na conquista do título, mas a verdade é que ela se tornou mais difícil se bem que os sanjoaninos apenas dependem de si próprios, mas há que ter em atenção uma deslocação na última ronda ao terreno do Anais, após a recepção ao Adecas, tudo dependendo, porém, da vitória em Gondar no próximo encontro. Fácil, lá isso não será… e possível, depende, obrigatoriamente, de melhoria na prestação.
Não só ao Longos Vales, mas a outros que lutam pelo título ou pela manutenção.

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