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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 15 e 16 de Dezembro

17 Dezembro, 2012 - 12:29

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Aproxima-se o Natal a passos largos e algumas equipas já começaram a distribuir as suas “prendas” enquanto outras continuam a oferecer os “brindes” habituais.

Aproxima-se o Natal a passos largos e algumas equipas já começaram a distribuir as suas “prendas” enquanto outras continuam a oferecer os “brindes” habituais.
Principiando pelo nacional onde militam representantes nossos, os monçanenses fizeram mais do mesmo, que é como quem diz, nova derrota a concluir a primeira metade da prova, desta feita sem terem conseguido marcar golos, mas com eventuais resmungos de permeio, originários de três vermelhos que acrescentarão ainda maiores dificuldades às já existentes. O fundo continua a ser o lugar do Desportivo, após décima derrota consecutiva, subindo o seu adversário de ontem, Taipas, para a metade superior da tabela.
O Melgacense também teve meio tropeção na sua casa, onde os barquenses voltaram a fazer mossa a um vizinho alto minhoto, não lhe permitindo mais que um pontinho e permitindo a ultrapassagem dos da terra de Inês Negra pelo Vianense, que ontem se desvencilhou com relativa facilidade da Maria da Fonte, validando-lhe o árbitro apenas três dos cinco golos apontados.
O líder Bragança não sentiu também dificuldades criadas pelo Merelinense, que saiu da capital do nordeste transmontando vergado ao peso da derrota e remetido para a segunda metade da tabela, em contraste com a já considerável vantagem de sete pontos aos transmontanos, bem encaminhados para a manutenção pelo nacional, mantendo-se ainda como único invicto da série.
Nos duelos bracarenses, a equipa de Santa Maria de Galegos bateu o adversário Ronfe e juntou-se-lhe nos primeiros seis lugares, enquanto no dérbi de Esposende, a equipa da sede do concelho, ainda por cima na qualidade de anfitriã, se mantem em parceria com os monçanenses na “liga dos últimos”, derrotada pelos vizinhos das Marinhas sem apelo nem agravo, por três golos sem resposta.
Metade da prova acaba de ser consumada e poder-se-ão constatar apenas indícios de três cenários: o destaque dos brigantinos no topo e as “condenações” de Esposende e Desportivo de Monção, continuando tudo em aberto para as restantes nove equipas, já que a linha equatorial dista apenas três pontos para o antepenúltimo classificado.

Pela divisão de Honra, a primeira constatação é a de que fez mal a pausa aos courenses que sofreram o primeiro abalo no seu território, permitindo que se lhe juntassem Neves e Valenciano, triunfantes nas deslocações a Vila Fria e Bertiandos, respectivamente.
Os courenses sofreram dois ataques concretizadores dos cornelianos, suficientes para lhe retirar os pontos em disputa já que apenas apontaram um único tento e vêem-se agora envolvidos num trio de avançados na linha da frente. A liderança é mesmo do Neves, a quem um único golo em terra vizinha de Vila Fria bastou para arrecadar os três pontos que lhe vão valendo o topo, embora em parceria com o Valenciano que teve alguma morosidade para abrir as redes do Bertiandos, mas com o tempo acabou por se acomodar bem às dimensões das Lagoas e chegou à “manita”, traduzindo o resultado mais expressivo da ronda.
Na perseguição ao trio da dianteira está o clube da Vila das artes que também jogou fora de portas, tendo arrancado uma vitória na terra das rosas perante o Vila Franca, traduzida em dois a zero, em partida dirigida pelo homem do momento, um tal Diogo Pinto que continuou a revelar muita coragem mas pouca habilidade.
A outra equipa Vale do Minho, o Campos, em 1º de Janeiro, cumpriu também os serviços mínimos perante o Lanheses, os quais bastaram para se manter num honroso sexto posto da tabela, continuando na linha de pensamento que “no amealhar está o ganho” tendo em atenção as contas finais.
Dois encontros restantes com vitórias caseiras, conjuntos já de si melhor posicionados na tabela que não desperdiçaram também o factor casa, com realce para os tavorenses que “cilindraram” os Vitorinos de Piães a quem enfiaram cinco tentos, enquanto os moreirenses de Lima derrotaram os da Beira-Mar de Castelo de Neiva por dois a um.
E assim se desenrolou mais uma jornada com situações opostas nos extremos: verdadeira revolução na frente, muito por culpa da vitória do Correlhã em terras courenses; manutenção dos cinco últimos lugares, por culpa das derrotas dos titulares bem como da folga do Paçô, a criar uma expectativa enorme para as três próximas rondas onde há jogos de importância crucial ao desfecho da prova.

Pela I divisão, algumas semi surpresas também não se fizeram esperar. Não foi o caso do líder Darquense, que se manteve na sua senda vitoriosa e triunfou pela décima vez consecutiva noutros tantos encontros, tendo-o conseguido em Vitorino das Donas com o resultado mais volumoso da jornada, por quatro a um, ampliando ainda o avanço para cinco pontos sobre o Lanhelas, graças ao empate imposto pelo Raianos no Ilídio Couto, num encontro que nem correu de feição total aos monçanenses pois desperdiçaram uma grande penalidade, já que o “fogueteiro” Miranda não teve “pólvora” para uma bomba na marcação de grande penalidade.
Já o Perre, ao contrário do Lanhelas, não desperdiçou oportunidade caseira para manter o terceiro posto sem se distanciar da liderança, pois averbou triunfo sobre o Moreira, por três a um, embora os moreirenses tivessem chegado a assustar nos primeiros minutos da etapa complementar.
Empate a um golo, tal como o conterrâneo Lanhelas, conseguiu o Caminha perante o Fachense, resultado que se registou também no duelo entre o Gandra e o Atlético dos Arcos, denotando algum equilíbrio nos encontros e a continuidade duma amálgama de equipas nos lugares do meio da tabela. Nesses lugares, incluem-se ainda as equipas do Arcozelo e do Ancorense, que ontem se defrontaram com vantagem para os limianos.
Finalmente, pelo fundo, menção à vitória tangencial do Chafé perante as Águias do Souto, em função do qual os dois conjuntos ficaram em parceria nos antepenúltimos postos e muito próximos do Moreira que não consegue descolar do quarteto da cauda da classificação.

Pelo Inatel, à quarta ronda assistimos já ao isolamento do Longos Vales na dianteira, após vitória difícil em Cabaços associada à derrota do até então seu parceiro Adecas que, na Costa do Monte, sua casa, sucumbiu perante o Calheiros. Nos outros dois encontros, derrotas dos últimos classificados, cujas equipas ainda não conseguiram pontuar, ou seja, do Deucriste em Anais e do Gárcea, em sua casa, perante o Cepões.

A fechar, saliência a dois encontros nacionais da principal divisão sob a égide federativa: a vitória do Limianos sobre o Padrão da Légua que os guindou ao segundo degrau da classificação, em associação com a primeira vitória dos Joaninos que, em vésperas de Natal, não respeitaram os “Jesuítas”, em sua própria sede, infligindo-lhe a primeira derrota.
De resto, não houve Bom fim para a derradeira jornada do ano na primeira liga, transitando o duelo entre sadinos e dragões lá para o ano, permitindo às águias o isolamento no comando após a vitória sobre os madeirenses do Marítimo, enquanto a outra equipa insular prolongou a “agonia” do leão, não lhe possibilitando mais que um ponto; um leão que ontem contratou o “médico” Jesualdo para ver se cura as chagas que, continuadamente, o atormentam. Enquanto isso, os arsenalistas vão ganhando distância após vitória sobre os canarinhos do Estoril, e em fim-de-semana de muita água, o Beira-Mar fez jus à “maré cheia”, “engolindo” o Rio Ave e saltando até ao meio da tabela, numa jornada encerrada em contradição com uma derrota por aqueles que até se chamam “conquistadores”.

Por falar em conquistas, esperamos ao longo dos tempos tê-lo conseguido com o merecimento da sua adesão e, por isso, desejamos que nesta época festiva possa também partilhar alegrias pelas vitórias, distribuindo sorrisos de felicidade.
Um Feliz Natal para todos.

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