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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 13 e 14 de Abril

15 Abril, 2013 - 13:32

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Embora por este escasso fim-de-semana, regressaram os campeonatos distritais e com eles o efervescer de emoções e expectativas, jogando o líder da Honra – o Courense – por fora, mas a sair-se bem desta folga, já que, a partir desta jornada é o único conjunto a depender exclusivamente de si próprio para poder chegar ao final na dianteira.

Embora por este escasso fim-de-semana, regressaram os campeonatos distritais e com eles o efervescer de emoções e expectativas, jogando o líder da Honra – o Courense – por fora, mas a sair-se bem desta folga, já que, a partir desta jornada é o único conjunto a depender exclusivamente de si próprio para poder chegar ao final na dianteira.
O Valenciano não conseguiu aproveitar as férias prolongadas do líder Courense e voltou a não ter argumentos para levar de vencida a equipa do Távora. Pelo segundo Domingo consecutivo, os tavorenses bateram pé firme aos homens de Valença, que não conseguiram penetrar na muralha defensiva montada no Monte Aval, mantendo-se o nulo até ao fim, concedendo aos arcuenses o duplo feito de os terem eliminado da Taça e evitado à chegada à liderança do campeonato. E apesar deste duplo feito, os tavorenses continuam na zona perigosa da tabela.
Ao contrário do Valenciano, o Neves aproveitou, e de que maneira, este empate e a folga do líder, com o triunfo obtido no 1º de Janeiro, ganhando por duas bolas a zero ao Campos e colocando-se a jeito de chegar ao topo, o que dependerá de si no tocante ao líder, mas precisa, para o efeito, do “aval” do Valenciano, o que arrasta este trio para uma luta emotiva, intensa e talvez incessante, pelo menos mais duas a três rondas. E referimos apenas o trio, pois o Cerveira, apesar do seu triunfo tangencial, nas Lagoas, em Bertiandos, para saltar à dianteira teria que contar com grandes percalços dos três. Matematicamente, porém, ainda poderá atingir essas contas, após o suado triunfo frente ao Bertiandos, numa partida de cinco golos, em que se obrigou a recuperar duas vezes a desvantagem e o golo do triunfo só surgiu na segunda grande penalidade, pois nem na primeira nem a recarga conseguiu bater o guardião local.
Referimos, na antevisão, três dérbis, sendo que nos dois dérbis entre os mais tranquilos, imperou o empate, sem golos entre os limianos Moreira e Correlhã e com dois para cada lado entre os vianenses Vila Fria e Castelense, mantendo-os fora de nervoso miudinho. Já no duelo de aflitos, o Lanheses foi perspicaz, mais forte e impôs-se em terras de Vila Franca por quatro sem resposta, confirmando o estatuto de lanterna vermelha aos da terra das rosas, hipotecando-lhe todas as hipóteses de manutenção e passando-se a si mesmo para o trio dos “condenáveis” juntando-se a Távora e Bertiandos.
Por sua vez, o Paçô também não consegue descolar do incómodo penúltimo lugar, começando a assenhorear-se dele após derrota caseira perante o Vitorino de Piães, a quem um único tento bastou para entrar em zona de algum conforto.
É pena que Domingo haja nova pausa neste rol de emoções, mas para compensar prepare-se para um Cerveira/Neves, em espécie de final antecipada da Taça.

Na I Divisão distrital, o Darquense foi o único a ganhar fora e o grande vencedor da jornada, conseguindo amealhar pontos em três campos e podendo começar a preparar os festejos. Desde logo, pela sua vitória em Castanheira, magra de dois a um, mas suficiente para averbar os três pontos em disputa e fugir à concorrência imediata, Arcos e Lanhelas, que melhor não foram capazes que empatar. Os arcuenses conseguiram marcar um mas sofreram outro em Chafé, ao passo que os lanhelenses não foram capazes de desfazer o nulo inicial, em seu domínio, frente ao Fachense.
Naquele que havíamos considerado o mais importante da ronda, o Perre, que marcou primeiro, impôs-se tangencialmente ao Raianos após estes terem conseguido a igualdade através duma grande penalidade, mantendo os do Olival em réstia de esperança e afastando, definitivamente, os monçanenses da rota da promoção.
O Moreira acabou por sair derrotado de Arcozelo, em virtude duma grande penalidade na reentrada da partida, tendo a partir de agora a parceria do Chafé, em vésperas da deslocação ao 9 de Julho, registando-se também mais duas vitórias caseiras, absolutamente normais e esperadas, expressas no mesmo resultado de três a um, de Caminha e de Vitorino Donas, respectivamente perante Águias do Souto e Ancorense.

Passemos de relance o nacional da III divisão para apontar mais uma derrota pesada e expressiva para os jovens melgacenses, com a qual desceram ao último degrau da tabela, em permuta com o adversário. Os monçanenses marcaram logo ao minuto inicial e dilataram a vantagem até à mão cheia antes do intervalo, alargada até aos sete, na etapa complementar, período em que os jovens melgacenses lograram o primeiro golo do seu percurso, conseguido através de grande penalidade.
Nesta série desmotivadora, registo de nulo em Ponte da Barca, que assim mantém a vantagem para o Esposende, seu adversário de jornada e alternância entre os da frente, com o Merelinense a subir ao topo após triunfar sobre a Maria da Fonte.
Na luta mais dura, três vitórias caseiras, de Santa Maria, Bragança e Vianense, dando a ideia que a mais difícil, pela expressão numérica, terá sido a da equipa de liderança. Santa Maria conseguiu triunfo em serviços mínimos, perante o Marinhas, colocando o conjunto esposendense em zona perigosa; o Bragança marcou três ao Ronfe, sofrendo apenas um, tendo sido mais eficaz na primeira metade do encontro, o que lhe permite a manutenção em lugar de regalo. Já o Vianense abateu os Caçadores, com dois “tiros” certeiros, desforrando-se da fase anterior, voltou a colar-se à dianteira, reentrando em lugar que deverá permitir manutenção e praticamente “despediu” o Taipas rumo aos distritais.

No Inatel, o fim-de-semana que era de expectativa e ansiedade para as bandas de Longos Vales, transformou-se em desilusão e desencanto com o triunfo do Adecas, sagrando-se campeão, ali mesmo em território do adversário, e retirando o título aos anfitriões. De obrigado a vencer para manter acesa a chama até à ronda final do próximo Domingo, a equipa sanjoanina não foi capaz de evitar a derrota, embora a esperança tivesse sido relançada, já perto do intervalo, momento em que haviam conseguido a recuperação de dois golos.
Resta aos monçanenses o alcance do outro objectivo – participação na fase nacional – para o que terá, certamente, que vencer o encontro de Anais, que hoje apenas conseguiu um ponto em Cepões, impondo-se o nulo até final. É que em face da vitória do Cabaços, em Gondar, em casa da agora lanterna Gárcea, após desclassificação do Deucriste, a equipa limiana apenas tem menos um ponto que os sanjoaninos e jogará a ronda final em casa, sendo, por isso, candidata à vitória. Já que o título se esfumou… ao menos a presença nacional.

Nos apontamentos finais, de não menor importância, está ao rubro a luta pelo título da II divisão, único que permite subida, agora que o ex-líder Mirandela caiu para terceiro lugar, não contando, nesta ronda, com a solidariedade do Limianos, já que, desta vez, não conseguiu impor-se ao outro transmontano, Chaves, vencedor no Cruzeiro, que lhe permitiu saltar à liderança em parceria com o Ribeirão, precisamente o ganhador em terras mirandelenses. E que bonito vai ser este duelo entre flavienses e famalicenses na derradeira ronda!
Pelos profissionais, o Belenenses sagrou-se, como esperado, campeão da II Liga, desta feita com vitória no reino do leão, e o Braga ganhou a Taça da Liga, derrotando o Porto que acabou por beber o “veneno” da subestimação que havia feito sobre esta competição, acabando por se manter a paráfrase do fado: “Coimbra tem mais encanto, continuando pintada de vermelho e branco”.

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