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Desporto

Rescaldo do fim-de-semana desportivo de 6 a 8 de Abril

9 Abril, 2012 - 10:27

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Pelas nossas bandas, os resultados desportivos contrariaram a liturgia, ou seja, tivemos uma Sexta-feira Santa com motivos para sorrir a contrastar com uma Páscoa de amargura em toda a linha.

Pelas nossas bandas, os resultados desportivos contrariaram a liturgia, ou seja, tivemos uma Sexta-feira Santa com motivos para sorrir a contrastar com uma Páscoa de amargura em toda a linha.

Começando pela ordem cronológica, Sexta-feira Santa trouxe belas notícias, em termos desportivos, para as equipas Vale do Minho. A começar, deixamos felicitações às meninas do Castanheira que venceram, com brilhantismo, a Taça Distrital em futsal. A final, perante a poderosa equipa de Santa Luzia, decorreu em Caminha e as courenses bateram as adversárias por um concludente 5-0, sem deixar margens para dúvidas sobre a vitória.

E continuando a falar de Taça, Sexta-feira Santa foi, como habitual nos últimos anos, dedicada aos quartos-de-final da Taça Associação. O sorteio das duas últimas eliminatórias foi caprichoso, colocando os mais fortes candidatos à vitória final a jogar em casa e perante adversários, teoricamente, não superiores. Nesta eliminatória, como na anterior, o factor casa foi determinante e os anfitriões acabaram por se apurar para as meias-finais, com maior ou menos grau de dificuldade.
Valenciano e Desportivo de Monção triunfaram pela mesma margem, mínima de dois a um, embora em circunstâncias diferentes. Os valencianos marcaram primeiro, consentiram o empate do Correlhã, mas ainda no decurso da primeira metade voltaram à vantagem, tudo no decurso do período em que Hermes sobressaiu pelos dois golos marcados e por uma grande penalidade desperdiçada que haveria de manter o suspense até ao final do encontro.
Ao contrário, o Desportivo de Monção sofreu primeiro e de grande penalidade, quando faltavam pouco mais de dez minutos para o final da partida, chegando a dar sensação de taça no Manuel Lima. O golo serviu, porém, para “acordar” os comandados de Manolo que ainda haveriam de conseguir virar a eliminatória para o seu lado e colocar-se ao lado de Valenciano e de Ponte da Barca, que cilindrou o Darquense, por claro cinco a um e do “papa taças”, Neves, que despachou os vizinhos do Castelense, com um golo em cada parte do encontro.
Em suma, sem surpresas esta eliminatória e agora é só esperar o acasalamento das meias, que só terão lugar após o desfecho do campeonato, mas com a convicção que reservaram bilhete para lá estar quatro dos melhores conjuntos da época, neles se incluindo os dois principais candidatos ao título. A luta por este regressará Domingo com o derbie Vale do Minho entre monçanenses e valencianos, como cabeça de cartaz.

Pior foi o Sábado de Aleluia, que mais pareceu de trevas para as nossas equipas. Pior cenário não era expectável nem possível. Nesta fase da competição, era intolerável perder pontos em casa e havia necessidade de amealhar alguns fora. Ora, o Melgacense foi derrotado em sua casa, complicando – e de que maneira – as contas da tabela classificativa. A derrota frente ao Amares e a conjugação dos resultados dos restantes três encontros colocou os homens da terra de Inês Negra no penúltimo lugar da tabela, imediatamente após o Cerveira. Começa a ser ingrata a tarefa dos comandados de Paulinho que, a partir de agora, têm necessidade de buscar pontos fora para recuperar os que cedeu nesta jornada. Apesar deste contratempo, há uma esperança importante e que deve servir de motivação: continua ainda a depender apenas de si próprio.
Já o Cerveira não pode usar esse pequeno trunfo, pois os oito pontos que o separam da linha de água começam a ser muito difíceis de superar. Esta jornada trouxe nova derrota, em terras de Esposende, onde o espectro da goleada esteve eminente e apenas foi dissimulado pelos dois golos que conseguiu na recta final do encontro, de nada valendo pois já havia encaixado quatro, com saliência para o hat trick de Carioca.
Em desabono de Melgacense e Cerveira há que assinalar ainda a derrota caseira dos fangueiros perante o vizinho Marinhas, baralhando ainda mais as diversas hipóteses. A próxima jornada terá, inevitavelmente, contornos de decisões drásticas, em caso de resultados negativos. Atenção, pois.
Já nas subidas, o Vianense conseguiu a primeira vitória da nova fase, em território da lanterna vermelha, Maria da Fonte e acabou por ganhar ainda pontos no empate do líder Santa Maria, em Bragança, relançando a luta pelos lugares de subida.
Um aceno de simpatia também ao Limianos que, em face do empate na Ribeira Brava, afastou todos os fantasmas e garantiu, seguramente, o lugar como o clube distrital melhor posicionado. Parabéns também.

E para fechar esta “tragédia” em tempo de Páscoa, até o único representante “Vale do Minho” nas camadas jovens foi afastado, sem apelo nem agravo. O Moreira, em Juvenis, foi abalroado no velhinho campo da Coutada e deixou o Lançatalento seguir para final frente ao Barroselas, que a vai disputar em casa. E como se previa, Limianos e Vianense vão defrontar-se na Tomada, em Moreira, em 5 de Maio, em luta pela Taça de Juniores.

Enfim, estamos a sair dum fim-de-semana festivo, com matéria reduzida em termos desportivos, mas nem por isso sem deixar de ter motivos de grande interesse e expectativa. Esta última continuará até Segunda á noite, aguardando o desfecho do clássico de Lisboa, acicatado pela vitória dos dragões em Braga.
E no próximo fim-de-semana tudo voltará à normalidade.

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