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Monção

Requalificação de amuralhado em fase de conclusão. Autarquia quer continuar a valorizar centro histórico

6 Novembro, 2012 - 08:15

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Depois de várias intervenções anteriores, em diversos pontos da muralha fernandina, os trabalhos de requalificação encontram-se em fase de conclusão no pano amuralhado entre as Portas do Sol, entrada no centro histórico, e a estrada da lavandeira, saída de Monção para Melgaço pela estrada antiga.

Depois de várias intervenções anteriores, em diversos pontos da muralha fernandina, os trabalhos de requalificação encontram-se em fase de conclusão no pano amuralhado entre as Portas do Sol, entrada no centro histórico, e a estrada da lavandeira, saída de Monção para Melgaço pela estrada antiga.

Com o intuito de salvaguardar o património construído e tornar o centro histórico da vila mais atrativo aos olhos de residentes e visitantes, a autarquia monçanense procede, desde há alguns anos, à valorização progressiva da fortaleza da localidade.

A intervenção, enquadrada no projeto de requalificação do campo da feira, compreende, entre outros aspetos, a reposição de alguns panos de muralha, a consolidação do edificado existente, a limpeza das áreas próximas, a colocação das guaritas em falta e iluminação rasante em todo o perímetro, num investimento a rondar os 800 mil euros.

O presidente da Câmara Municipal mostra-se satisfeito com o término de obras há muito necessárias e desejadas.
José Emílio Moreira realça que a valorização das muralhas da vila dota o concelho de uma maior atratividade, dinamizando o desenvolvimento social e económico.

Contudo, e de acordo com o autarca monçanense, as obras de requalificação do amuralhado da vila não devem ficar por aqui.

José Emílio Moreira confirma que, se houver financiamentos, pode ser ponderado o recurso a uma candidatura para continuar a requalificação do centro histórico.
“Há ainda muito que fazer na preservação destas muralhas”, sustenta.

Das muralhas medievais de Monção, construídas no tempo de D. Dinis (1305 a 1308), resta apenas um trecho na zona dos Néris. Devido à intensificação da Guerra da Restauração, construíram-se outras mais extensas, compreendendo quatro portas principais: Salvaterra, Rosal, Fonte (Caldas) e S. Bento.

As atuais muralhas resultam de uma modificação ocorrida no começo do século XVIII. São consideradas Monumento Nacional pelo decreto de 16-06-1910, tendo sido “partidas” em três lados: para assento da via-férrea, para a abertura da estrada das Caldas e para a construção da estrada em direção a Melgaço.

A última grande intervenção remonta à década de 60. No entanto, o executivo monçanense liderado por José Emílio Moreira tem, ao longo dos anos, dado prioridade à sua requalificação. Mais uma fase está a ser terminada, já durante este mês de Novembro.

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