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Vila Nova de Cerveira

Repositório Genealógico Nacional vai disponibilizar registos do Arquivo Municipal de Cerveira

26 Junho, 2014 - 07:17

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Diretora do Arquivo Municipal cerveirense diz que há um crescente interesse de historiadores e até de pessoas comuns na procura de serviços no campo da genealogia, com o propósito de construir as suas árvores genealógicas.

A autarquia cerveirense e a Universidade do Minho (UM) acabam de formalizar um protocolo de cooperação científica e técnica, com o intuito de organizar os registos paroquiais de baptizados, casamentos e óbitos do Município numa base de dados central, no âmbito do Repositório Genealógico Nacional.
A UM é a instituição de acolhimento deste repositório e está, neste momento, a encetar parcerias institucionais, umas já em funcionamento, outras a serem concretizadas, para alimentar esta base que visa fornecer aos historiadores da Família e da Sociedade e a outros cientistas sociais, uma estrutura de suporte para o cruzamento com outras fontes nominativas, sejam paroquiais ou civis, com vista à compreensão de dinâmicas familiares e sociais plurisseculares.
Com este protocolo vigente por dois anos, o Arquivo Municipal de Vila Nova de Cerveira passa a integrar esta base. A Universidade do Minho disponibiliza uma base de dados para que os arquivos possam introduzir on-line os registos de que dispõe.
As fontes que Vila Nova de Cerveira vai trabalhar versam o período entre os séculos XVI e XX, algumas presentes no Arquivo Municipal, mas a grande maioria armazenadas no Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
A diretora do Arquivo Municipal cerveirense explica que há um crescente interesse de historiadores e até de pessoas comuns na procura de serviços no campo da genealogia, com o propósito de construir as suas árvores genealógicas. Salomé Oliveira não tem dúvidas de que este acordo vem dar a resposta que faltava para criar estes espaços de diálogo importantes para a compreensão da dinâmica das populações.
Embora se compreenda do alcance científico e social de uma base de dados genealógica integrada, as virtualidades do Repositório Genealógico não podem ser totalmente perspetivadas. Há que contar com a dinâmica gerada pela abertura ao mundo dessa informação, pois emigrantes em países de acolhimento de portugueses de uma ou várias gerações podem vir a incorporar outros dados vitais e unir Portugal a uma diáspora de meio milénio.

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