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Viana do Castelo

Recluso que agrediu guardas prisionais transferido para hospital prisional

19 Março, 2013 - 14:57

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A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicou hoje ter transferido para o Hospital Prisional de São João de Deus um recluso que no sábado agrediu dois guardas prisionais em Viana do Castelo.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicou hoje ter transferido para o Hospital Prisional de São João de Deus um recluso que no sábado agrediu dois guardas prisionais em Viana do Castelo.

Segundo fonte da DGRSP, a transferência do recluso do Estabelecimento Prisional Regional (EPR) de Viana do Castelo para aquela unidade, em Caxias, ficou a dever-se ao “seu estado de perturbação”.

Dois guardas foram assistidos no hospital de Viana do Castelo, no sábado, devido a agressões de um recluso, situação que o sindicato admitiu na altura estar relacionada com a sobrelotação e falta de meios.

As agressões, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), aconteceram à hora do almoço e foram perpetradas por um recluso de 35 anos com distúrbios psicológicos, que se recusou a acatar ordens dos guardas.

“Deu um soco num subchefe e outra guarda ficou ferida ao tentar imobilizá-lo. Os dois tiveram de ser transportados ao hospital, assim como o recluso, que se recusava a tomar a medicação”, confirmou à agência Lusa o presidente do SNCGP, Jorge Alves.

No dia anterior, o mesmo recluso terá provocado outros distúrbios naquele Estabelecimento Prisional Regional.

Segundo o sindicato, ambos os guardas, assim como o recluso, tiveram alta médica durante a tarde de sábado.

Esta situação é confirmada também pela DGRSP que, à Lusa, garantiu que “os elementos do corpo da guarda prisional agredidos sofreram ferimentos ligeiros que não implicaram internamento hospitalar”.

Já o sindicato recorda que o EPR de Viana do Castelo tem um corpo de 30 guardas prisionais para 83 reclusos, o que representa “o dobro da capacidade”.

“A falta de meios e a sobrelotação estão na origem de casos como estes porque o controlo das pessoas é feito com menos eficácia”, criticou Jorge Alves.

A “falta de guardas”, acrescentou, “é perfeitamente visível” e os “problemas são diariamente sinalizados”, garante o sindicato.

“Não se dá o verdadeiro valor aos problemas e depois quem sofre são os guardas”, disse ainda Jorge Alves.

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