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Valença

Ramos Horta vai estar este sábado em Valença

3 Maio, 2014 - 08:15

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Prémio Nobel da Paz vai ser galardoado com medalha do município.

Ramos Horta vai estar hoje em Valença. O antigo presidente de Timor Leste e também Prémio Nobel da Paz vai ser galardoado com a medalha do município, numa cerimónia a ter lugar nos Paços do Concelho pelas 12h00. O evento vai ainda contar com a presença do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Campos Ferreira.
“Valença recebe com entusiasmo Ramos Horta, herói da luta pelos direitos e libertação do povo timorense, um grande exemplo da humanidade de luta pela paz mundial”, salienta o presidente da Câmara, Jorge Mendes.
Ramos Horta vai visitar, a título privado, a Fortaleza de Valença, uma das maiores e mais bem conservadas estruturas militares da Europa que é candidata a Património de Interesse Cultural para a Humanidade junto da UNESCO.
Ramos Horta foi Prémio Nobel da Paz em 1996, Presidente de Timor-Leste, entre 2007 e 2012, Primeiro-Ministro entre 2006 e 2007 e figura heróica da Resistência do Povo Mauber.
Ocupou o cargo de Ministro das Relações Exteriores no governo auto-proclamado em 28 de Novembro de 1975. Deixou Timor-Leste, três dias antes da invasão indonésia, em viagem até Nova Iorque para apresentar às Nações Unidas o caso timorense, tornando-se o representante permanente da Fretilin na ONU.
Na década de 1980, Ramos-Horta começou a defender o diálogo com a Indonésia e em 1992 apresentou um plano de paz. Ramos Horta tinha propostas concretas de cooperação humanitária com a Indonésia – potência ocupante, defendendo uma crescente presença internacional liderada pela ONU. Uma solução que lançou as bases para a retirada da Indonésia e a auto-determinação do povo de Timor-Leste.
Em Dezembro de 1996, José Ramos-Horta partilha o Nobel da Paz com o compatriota bispo Carlos Filipe Ximenes Belo. O Comité Nobel laureou-os pelo contínuo esforço para terminar com a opressão vigente em Timor-Leste, esperando que o prémio despoleta-se o encontro de uma solução diplomática para o conflito em Timor-Leste com base no direito dos povos à autodeterminação.

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