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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 8/9 de Abril

10 Abril, 2017 - 03:31

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

À medida que as competições se aproximam do seu término e as “contas” são mais apertadas, eis que surgem os conflitos, os problemas e o desencadear de reacções negativas quase sempre para cima dos menos culpados – os árbitros. Não foram, certamente, eles que falharam golos “cantados” ao longo da época, não desperdiçaram grandes penalidades, não desacertaram com as redes das balizas, não permitiram a colheita de alguns “frangos” ou descontrolaram os nervos em demasia. É certo que erraram algumas vezes em razão da matéria humana, mas tais erros, embora possam ter direito a contestação, nunca podem ser motivo para agressões, que, este fim-de- semana, surgiram cá pelas nossas provas internas, quer em recintos cobertos, quer em mais um campo de futebol, em partida onde o jogo nem integrava o leque daqueles apelidados de autênticas finais. Assim, o Chafé/Neves terminou, abruptamente, uma vintena de minutos antes do tempo esgotado, por decisão de João Morte, quando os forasteiros venciam e, segundo consta, foram causadores dessa perturbação; por outro lado, o encontro das meias-finais da Taça, em Futsal, num dérbi Barca/Arcos (Amigos de Sá) foi notícia pelos piores motivos – agressão dum atleta barquense ao conterrâneo João Costa.
Afinal, não foi em Canelas ou com este clube relacionado, nem foi em Coimbrões em partida de Infantis, nem em territórios de fraca influência cultural. Mas foi entre gente que pertence à mesma nação do milhar de estudantes, finalistas do secundário, expulsos dum hotel em Torremolinos.
Com isto e embora tolerando, não desculpamos todos os erros dos árbitros, antes incitamos ao aperfeiçoamento, mas também não concordamos, de forma alguma, com o Presidente da APAF ao enxovalhar um elemento da classe, quiçá com o “defeito” de não ser associado desse sindicato! Mas é árbitro e foi exercer um dever, merecendo, por tal, tratamento adequado. Não é com boicotes arbitrais que se resolvem as questões. Exigir segurança máxima para os árbitros, sem dúvida; dotá-los dos equipamentos técnicos e formação, indiscutivelmente; punir, severamente, dirigentes que incitam a actos menos lícitos ou condenações aos homens do apito, obviamente; mandar os árbitros boicotar jogos, nunca. Para quê tal medida? Eliminar clubes? Não havendo clubes para que queremos árbitros?
Passemos às provas. Voltou a animar o principal campeonato vianense, com a redução da distância entre os primeiros para dois pontos, pois ao triunfo normal, natural e praticamente seguro do Cerveira em terreno da lanterna Vila Fria, surpreendendo apenas pela míngua de três golos, não conseguiu reagir da mesma forma o líder Arcos, já que não foi capaz de alterar o nulo inicial no campo do Arcozelo, emblema em luta acesa pela manutenção, onde todos os pontos serão preciosos. Por sua vez, o Lanheses mantém ainda a expectativa de poder chegar ao topo depois do triunfo caseiro perante Castelense, por dois a zero, mantendo ainda os da beira-mar embrulhados na luta pela permanência.
Para esta última, o Valenciano teve jornada negativa, ao sair derrotado do 1º de Janeiro, também por dois golos, que o mantém intranquilo e em alerta, conjuntamente com Arcozelo e Castelense, um trio em apuros até ao último apito.
Os restantes emblemas, Campos incluído, já navegam pela tranquilidade dispondo-se pelo “miolo” da tabela, entre os quais o sensacional Távora, na primeira metade, após vitória sobre o Vitorino de Piães, em golo solitário, bem como Correlhã e Courense que repartiram pontos no encontro entre si, em face do empate em um golo, e ainda o Desportivo de Monção que venceu o clássico diante do Vianense, igualmente por um solitário e madrugador golo. Já o mencionámos, o dérbi Chafé/Neves terminou, prematuramente, quando os forasteiros venciam por um golo isolado e transformaram um cartão vermelho em apito final.
Moreira do Lima e Raianos, que já eram primeiros, e agora Vila Franca que, tal como os dois anteriores arrancou triunfo forasteiro, compõem o pódio da divisão secundária. O líder Moreira do Lima foi vencer ao vizinho Bertiandos, tangencialmente em partida com cinco golos, enquanto o Raianos também obteve vitória em Perre, apenas com golo único e bem madrugador, gerindo o resultado mais de uma hora e Vila Franca arrancou também saboroso triunfo no reduto do Ancorense, um adversário directíssimo, que ultrapassou. A passagem do conjunto das “rosas” para o pódio foi viável por mais uma vitória fora de portas, exactamente do Cardielense em terra de Inês Negra, logo por um a três, em jogo que constituiu golpe fatal para o Melgacense.
Todavia, e pesem adiantamentos de Moreira e Raianos, a “molhada” ainda se mantém, com inclusão de Âncora Praia, pelos dois pontos administrativos recebidos a meio da semana a que junta mais três pela vitória em casa da lanterna vermelha, Longos Vales, que ainda chegou a assustar. Fora do âmbito promoção, tão-somente dois jogos com triunfos caseiros. Folgado, por quatro golos, do Lanhelas na recepção ao Moreira e tangencial, em dois a um, do Darquense, perante o Anais.
Despedida da Barca e contas complexas para o Limianos é o rescaldo da nona jornada de Portugal Prio. Se a vitória da Barca na recepção às Pedras Salgadas seria adiamento por dias dessa sentença, a derrota apressou-a e só a Matemática o segura ainda por uma semana. E a derrota teve também efeito colateral para o Limianos que além de não ter tido solidariedade vizinha também não conseguiu melhor que um ponto na deslocação a São Martinho, mantendo uma posição delicada, mas esperançosa, pela derrota caseira de Mirandela diante de Gandra, conjunto já tranquilizado, tal como Felgueiras, que, ao triunfar na Trofa, manteve os trofenses ainda em apuros.
Na outra série, há cenário idêntico, pois há já um despromovido Moncorvo, cilindrado por sete a zero em Montalegre, com os anfitriões a almejarem tranquilidade, juntando-se a Vilaverdense que foi empatar ao Caniçal e a Bragança, apesar da derrota dos nordestinos na recepção ao Camacha. Atenta-se num quarteto separado por três pontos, onde um deles tombará e outro terá trabalhos extra – decisão a extrair entre os madeirenses e Pedras Rubras/Torcatense em face do triunfo do primeiro sobre o segundo.
Na promoção, a Oliveirense UD saltou para a liderança graças ao golo apontado ao Marítimo B, permutando com este adversário e ultrapassando Merelinense também vencido por um golo em terreno do Salgueiros. Nos lugares de baixo e com o triunfo em Amarante, por dois a um, Oliveirense permutou com este adversário e fez-lhe entrega da lanterna vermelha, registando-se o mesmo desfecho mas em vitória caseira de Vildemoinhos diante de Gafanha.
No futebol profissional e na Ledman, o Portimonense continua a adiar a promoção, sofrendo o terceiro revés consecutivo na recepção ao Gil Vicente, que só não foi mais penalizador porque Aves ficou em branco, em Coimbra, em jogo que ditou despedida da Académica, sendo que este duplo tropeço renovou, grandemente, a esperança e confiança do Varzim pelo triunfo, com golo solitário, em terreno do U. Madeira, apresentando-se os poveiros como quase únicos candidatos ao pódio, pois também Santa Clara terminou com empate, em um golo, na recepção ao Sporting que mantém série prolongada sem derrotas.
Ao sofrer mais uma derrota, Olhanense praticamente confirmou a despromoção, para onde concorrem ainda diversos pretendentes (a evitar, claro).
Por NOS lá se mantém, tal como expectável, o mano a mano na dianteira, já que ao triunfo do Porto na recepção ao Belenenses, com trio de golos, reagiu o Benfica com mais uma vitória, em Moreira de Cónegos, “vingando” a Taça da Liga, apesar de deixar os locais em águas bastante turbulentas e frias lá pelos fundos da tabela, nomeadamente em função do triunfo excelente do Nacional da Madeira em plena linha do Estoril, que não só veio baralhar a luta, com entusiasmo madeirense e a manutenção dos “canarinhos” nesses meandros, donde poderiam ter saído airosamente, a que se junta o Tondela, agora lanterna vermelha isolada, após derrota, tangencial, no castelo de Guimarães, embora os beirões ainda acreditem que a Matemática terá contas que lhe possibilitem salvação. Não isentos ainda de algum contratempo estão Paços de Ferreira e Arouca, empatados em jogo cinzento. E já que todos são muito crentes, veremos que vai ser obrigado a perder a fé.
Via Europa, o Sporting confirmou o “bronze” com goleada ao Boavista, mais consentida que merecida, mas são os golos que valem, enquanto o par minhoto – Braga e Guimarães – continuam a partilhar o quarto pelos dois triunfos, ambos tangenciais, conseguidos, com a particularidade do dos arsenalistas ter sido conseguido em casa da equipa sensação – Feirense. O lugar em aberto terá epicentro ainda nesta Segunda-feira, na Madeira, no encontro Marítimo/Chaves, pois Rio Ave e Setúbal mantiveram o nulo até final, penalizador para ambos.
Rápidas pinceladas pelas modalidades e formação, indiciam o Braga a caminho da divisão principal de Hóquei em Patins após triunfo claro diante de Escola Livre, não obstante as vitórias de Infante de Sagres diante da Juv. Pacense e de Espinho em domínios do Pessegueirense. Também Vila Praia foi arrancar vitória nas Caldas das Taipas e com ela consolidar a presença neste escalão.
Pelo principal, o trio dianteiro confirmou credenciais em triunfos caseiros, não obstante o mérito de Valença HC ao conseguir sete golos em casa da líder Oliveirense, que marcou dez, enquanto Benfica e Porto não sentiram dificuldades para derrotar Tomar e Candelária. Já a Sanjoanense foi surpreendida, em casa, pelo Paço D’Arcos, e pode ter carimbado passaporte à despromoção, onde ainda existem vários emblemas nessa “guerra” da qual o Riba D’Ave teve balão de oxigénio ao vencer a Juventude de Viana. Realce ainda a um empate em meia dúzia de golos no encontro Sporting/Barcelos.

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