PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 20/21 de Maio

22 Maio, 2017 - 09:00

158

0

Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Por mais que aconteça em quase todas as épocas, dá impressão que nunca estamos preparados para ver a revolução que um só golo é capaz de causar. Foi-o, uma vez mais, no final da tarde domingueira, quando seguíamos a evolução dos marcadores no trio de partidas que haveriam de ditar a despromoção do Arouca, consumada com o quarto golo do Estoril. Era, à partida, o conjunto com menos probabilidades de queda e até começou em vantagem no Estoril, mas quer o Porto, quer o Braga, não foram suficientes para se impor, quer em Moreira de Cónegos, quer em Tondela, que volta a sorrir nos instantes finais de mais uma época. E com os triunfos caseiros de Moreirense, por três a um a culminar a época moribunda do Dragão, e ainda do Tondela, em dois a zero, perante o Braga, números rigorosos que garantiram a manutenção, frente ao titubeante conjunto arsenalista, lá teve que ser o Arouca a perder por diferença de dois golos no Estoril, quando por um só lhe garantia a permanência.
É caso para dizer que o efeito que fez um golo era mote para uma novela de longos capítulos, como dá impressão de o ter sido aquela que agora atingiu o seu epílogo, com sonho bem encarnado, selado no tetra benfiquista que, em despedida, voltou a conseguir no Bessa o efeito da Luz diante do Boavista, embora desta feita a remontada tenha sido apenas em dois golos. Já agora, a derradeira vaga no “comboio” da Europa foi preenchida pelo Marítimo, graças a esse nulo em Paços de Ferreira, de nada valendo o triunfo do Rio Ave na recepção ao Belenenses.
Para consumação do desfecho da prova, o Setúbal encerrou com triunfo na Madeira, ante o despromovido Nacional e o Feirense confirmou o estatuto de sensação com vitória no “Castelo” de Guimarães, com esse golo solitário, servindo como desculpa aos vitorianos o pensamento na Taça, além do Sporting que teve honras de encerramento do campeonato, o que conseguiu com triunfo normal diante do conjunto mais adequado ao fecho – Chaves.
Em permuta com os despromovidos Arouca e Nacional, eis a ascensão de Portimonense, que se sagrou campeão da Ledman Liga, com esse triunfo em S. Miguel, perante Santa Clara, acompanhado pelo Desportivo das Aves, cuja vitória, por tês a zero, na recepção ao Fafe, em busca de eventual percalço dos algarvios, acabou por não servir aos avenses e fez tombar, de forma directa, os vizinhos fafenses, rumo a Portugal Prio, em companhia dos já anteriormente despromovidos, Vizela, cujo triunfo por três golos, na Póvoa, de nada serviu, tal como ao Olhanense na recepção ao Penafiel, ainda acompanhados pelo Freamunde, derrotado, caseiramente, pelo Covilhã.
Nesta II Liga, haverá agora trabalhos extras para Leixões, que já estava indigitado e mais o ficou com essa derrota caseira diante de U. Madeira e Ac. Viseu, cujo empate em dois golos na recepção ao Cova da Piedade o acabou por lançar nessa eliminatória da qual se libertou o Famalicão, por mercê desse triunfo em Barcelos, onde enfiou dois ao Gil Vicente, que pouco se interessava com o desfecho da partida.
Entre os clássicos “B”, Benfica e Porto terminaram com derrotas em Guimarães, defronte os locais vitorianos e Coimbra, perante Académica, respectivamente, ficando por empate em um golo o desfecho em Braga, com a visita do Sporting.
Cá entre nós, cumpriram-se as previsões na divisão principal, deixando o campeão para a derradeira ronda, embora com alargamento do fosso pontual entre o líder Arcos, triunfante na recepção ao Castelense, por quatro sem reacção, e o Cerveira que, não obstante ter entrado em vantagem no dérbi concelhio, no 1º de Janeiro, permitiu, na etapa complementar, o golo da igualdade do Campos e alargar para três pontos a diferença entre ambos, a qual não basta aos arcuenses, necessitando dum ponto mínimo em Coura, pois em derrota poderemos aspirar a nova finalíssima contanto triunfo do Cerveira na recepção ao Piães.
O triunfo do Arcos teve, além do proveito em reforço da própria liderança, duplo efeito colateral, já que precipitou o Castelense na divisão inferior, fazendo companhia a Arcozelo e Vila Fria, e serviu de “espumante” para os festejos de permanência ao Valenciano, com essa goleada de sete a zero à lanterna vermelha, Vila Fria.
Consumadas as despromoções, já garantiram, de igual modo, permanências, Chafé e Távora, que se defrontaram com vitória dos vianenses, por quatro a dois, tendo completado a ronda, em cumprimento de calendário e parece que não mais que isso, o Desportivo de Monção com triunfo na recepção ao Arcozelo, em tangencial, sofrendo dois golos e terminando em tremuras, além de Vitorino de Piães que arrancou triunfo diante do Courense, em dois a um, bem como Neves, que garantiu, minimamente, o último degrau do pódio com essa vitória na recepção a Correlhã, completando-se a ronda com uma igualdade em dois golos nesse dérbi que foi a partida entre Vianense e seu visitado Lanheses.
Na divisão secundária, tal como esperado, o Moreira do Lima juntou o título à promoção, com essa “manita” diante do Perre, ficando a decisão da última vaga em aberto para a ronda final e na qual se mantêm, em parceria, Vila Franca e Ancorense, que nesta até se deram ao luxo de combinar os números do triunfo – seis a um – com diferença dos da terra das rosas o conseguirem na recepção ao Anais, ao passo que os da beira-mar o foram obter a terras de Inês Negra, com essa goleada imposta ao Melgacense.
Com o encontro entre Cardielense/ Darquense adiado até Domingo e folga do Lanhelas, cumpriram calendário o Bertiandos, com triunfo folgado em cinco a um, na recepção à lanterna vermelha, Longos Vales, registando-se dois empates a um golo nos encontros com intervenção dos conjuntos monçanenses, sendo o do Moreira, em seu domínio diante de Fachense e o do Raianos em Âncora Praia, onde houve mais vermelhos que golos, dos quais não escaparam ambos os guarda-redes e ainda dois atletas locais.
Não é da forma mais agradável que introduzimos as modalidades e concretamente o Hóquei em Patins, uma vez que o Valença HC pode ter dado a “sticada” mais falsa da época, com a derrota expressiva e caseira diante de Riba D’Ave, por sete a três, com quem permutou para entrada em zona vermelha, e cujo desaire lhe poderá ter valido a despromoção. É certo que ainda restam quatro jornadas, mas este que era o jogo da “salvação” ficou transformado em potencial “condenação”, agravando a situação a ausência de solidariedade dos conterrâneos minhotos, pois Juventude de Viana, em Turquel e Barcelos, em Tomar, também averbaram derrotas. Na luta pelo título, a prova entra agora na fase escaldante, embora na ronda apenas o Porto teve adversário “maior” – o Sporting – que afastou com esse triunfo tangencial, no Dragão Caixa. A líder, Oliveirense, sem ir muito além de serviços mínimos, triunfou em São João da Madeira, devendo ter confirmado a despromoção dos anfitriões, e o Benfica goleou em Paço D’Arcos, passando agora este trio a confrontos directos para discussão do título.
Já na divisão secundária, o Braga aplicou derrota pesada ao Espinho, que deve ter afastado a equipa dos tigres da liguilha, agora praticamente ao alcance de Infante de Sagres, após o “passeio” nas Taipas. Já Vila Praia, derrotado em terreno da Escola Livre, adiou a permanência, embora o triunfo da equipa de Azeméis talvez não evite a despromoção. Em Futsal, como previsível, os favoritos, ou seja, o trio da frente adquiriu vantagem em domínios alheiros, com Benfica e Sporting com vantagem de quatro golos, em Burinhosa e Azeméis, e o Braga, por meia dúzia a mais, no Fundão, pelo que deverão ter garantido a presença nas meias, sendo mais equilibrado o quarto duelo onde Modicus e Belenenses só desempataram nas penalidades, favoráveis aos gaienses.
O Futebol de Sete, embora restem três rondas para final, já garantiu um título de campeão de série, em Infantis, precisamente ao Ancorense, o único conjunto em toda a modalidade que somou por vitórias os jogos disputados.
No que concerne a futebol de formação, o Barroselas arrebatou os dois títulos em Iniciados, correspondendo a cada uma das divisões, donde o conjunto B lhe permite a subida para lugar do A, que, por sua vez, garante o Nacional do escalão, transitando ainda o Vianense do escalão secundário para o principal.
Já em Juvenis, o campeão Barroselas, na secundária, não pode ser promovido, saltando Vitorino de Piães, em seu lugar, acompanhando o Vianense B, pois o A cede-lhe o posto pela sua promoção ao Nacional, enquanto campeão da divisão primeira. Já em Juniores, a primeira eliminatória da Taça deixou os menos credenciados pelo caminho, seguindo os principais favoritos, neles incluindo o Ancorense que, no jogo mais equilibrado, se impôs ao Arcos, por claros três a zero.
Neste escalão de Sub 19 e na divisão maior dos nacionais, o Sporting não conseguiu festejar o título, em função do nulo na recepção ao Guimarães, embora o deva averbar no momento seguinte a esta ronda em que o Benfica derrubou o Porto, por dois a um, mas ambos ficam distantes do topo, enquanto na série de despromoções Padroense e Oliveirense já se despediram rumo à secundária.
Concluímos com saudações, iniciando pelo feminino, às “leoas” pela conquista do nacional logo em primeira época em actividade, merecendo ainda mérito as bracarenses, só derrubadas por um golo resultante de grande penalidade polémica num “prolongamento” e espalhamos as felicitações por essa Europa fora onde houve outros campeões com língua materna, mormente Real Madrid de Ronaldo e C. ª, um jardim como é o Mónaco do outro Jardim, além de Moutinho e Bernardo, até ao longínquo Shaktar de Paulo Fonseca, em estilo dobradinha. Seguir-se- ão outros, como o nosso, mas este somente daqui a quinze dias, para adensar mais as expectativas.

Últimas