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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 19/20 de Novembro

21 Novembro, 2016 - 08:56

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Eles não poderiam, de modo algum, andar arredados deste momento da Taça de Portugal. Eles, já imaginaram, são os apelidados “tomba gigantes”. Mas não se infira, de rajada, o reverso da medalha, ou seja, também por aí andaram os gigantes tombados, pois nem sempre os autores das façanhas eram David, nem todos os tombados vestiram a pela de Golias. Seja como for, aplicando a linguagem futebolística, Torreense e Vilafranquense, que até nem distam muitas léguas entre si, militantes de Portugal Prio, com as suas pequenas “fundas” deitaram por terra dois “Golias” que habitam dois andares acima. O Torreense, já acostumado a estes feitos, já dentro da compensação, olhou à volta e constatando que os madeirenses do Nacional tinham menos dois, entendeu não os forçar a horas extras, com um prolongamento sempre cansativo e desferiu o golpe fatal.
Por sua vez, o Vilafranquense “partiu a mobília” do Paços de Ferreira e, com a franqueza toda, impediu-os de seguir viagem rumo ao Jamor.
Mas houve mais, embora de dimensão reduzida, como foi a Sanjoanense que deu uma “bicada” no “galo”, obrigando o Gil Vicente a sair do poleiro ou o Real Clube de Massamá que “ofertou” duas “coroas” ao Olhanense para estes deixarem a Taça, como também os “estudantes” de Coimbra que se impuseram em terras da Feira, ainda que no recurso à lotaria extra. Talvez neste lote, embora entre pares da mesma “turma” possa caber o Chaves que ditou afastamento do Dragão, no recurso à lotaria das penalidades, pese o Porto ter apresentado queixa da arbitragem por não assinalar duas grandes penalidades, acabando este justificado no final, por constatar que, por esse andar, poderiam ter falhado mais algumas e assim ficaram apenas por três, tal como têm cabimento o Penafiel que foi aos vizinhos vizelenses tirar um “coelho da cartola” para lhe servir de “furão” no percurso ou o Leixões que rumou ao Norte em festa após ter conquistado o Orient(al).
Embora prosseguindo na via que conduz ao Jamor, os detentores do troféu ainda a estas horas – bastantes depois do encontro – se não refizeram do susto, pois se têm acordado três minutos depois já o comboio de Santa Clara havia partido sozinho, impedindo os arsenalistas em seguir viagem. Missão altamente complicada para o Braga, mesmo na Pedreira, tal como difícil parece ter sido o triunfo do Tondela diante dos Mineiros de Aljustrel, já que o clube vitoriano do Sado venceu, de forma mais folgada, em Castelo Branco, o Benfica local, enquanto o de Lisboa não teve dó nem compaixão do Marítimo a quem voltou a aplicar meia dúzia, tal como há alguns tempos.
Ao Sporting, cujo apuramento já foi referido no “Aquecimento” ao fim-de- semana, juntam-se os colegas Benfica, Braga, Chaves, Setúbal, Tondela, Estoril, que “desviou” Cova da Piedade da rota, com duas “barreiras” no caminho e também o Guimarães que provocou explosão de alegria, em pleno Bessa, quando a escassos dois minutos de recurso à lotaria, disparou um míssil que só foi travado pelas redes boavisteiras.
Para contrapor com este grupo dos oito, outros tantos de escalões inferiores, sendo da Liga Ledman Académica, Penafiel, Leixões e Covilhã, além dos quatro magníficos restantes de Portugal Prio, como sejam a Sanjoanense, o Real Clube de Massamá e os gigantes maiores Vilafranquense e Torreense, com a expectativa de voltarem a repetir os feitos. Quem sabe!
Voltando-nos agora para as competições locais, eis que, na divisão principal, soam as campainhas de alarme aos “nossos” emblemas da ribeira Minho, concretamente Desportivo de Monção e Valenciano, ambos, no presente, em luta pela manutenção. O improvável e impensável no arranque de época, tornou-se realidade quase ao atingir o primeiro terço da prova. O Desportivo foi derrotado na cidade capital pelo Vianense, com o sabor mais amargo da época e contrariamente, no mais proveitoso para os locais, pois quatro a zero deixam sempre alguma mossa a mais que a perda dos pontos; o Valenciano foi desfeiteado, no seu reduto, pelo vizinho Campos, que distribuiu dois “fogachos” na segunda metade e manteve os anfitriões em lugar de despromoção, um posto em “negociação” com os monçanenses, vizinhos mais próximos. Para completar o trio, o Courense conseguiu empatar já na recta final da partida, no seu ambiente, diante de Correlhã, que mantém os cornelianos ainda invictos, apesar de terem caído ao quarto lugar, em permuta com o Cerveira, que, em face do alargado triunfo de “mão cheia” diante da lanterna vermelha, Vila Fria, uma jornada mais sem pontuar, voltou a colocar os da vila das artes no último lugar do pódio, seguindo na sua frente o Vitorino de Piães, obrigado a remontar, em seu terreno, diante do Távora, acabando por folga de três a um, bem como o líder Arcos, que em triunfo normal vergou o diminutivo Arcozelo, por três a zero, mantendo a vantagem dos quatro pontos.
Na rota da vice-liderança mantêm-se, além do Vianense, também o Neves que, nos seus domínios, em desvantagem ao intervalo, em dois a um, diante do Chafé, ressurgiu com três no período complementar e o triunfo correspondente, e ainda o Lanheses que foi a Castelo de Neiva derrotar os locais, por um a dois, e conseguir o outro triunfo forasteiro, numa jornada que rendeu quase trinta golos, sendo mais de duas dezenas dos anfitriões.
E se a primeira divisão não foi propícia às nossas cores, na secundária temos que excepcionar o Raianos que conseguiu o terceiro triunfo consecutivo, por margem folgada de quatro a zero, diante do Perre, pois o trio restante não teve méritos na ronda. O líder Melgacense perdeu a invencibilidade em Lanheses diante do Cardielense, com um golo em cada parte, justificando que não ganha quem cria mais oportunidades, mas quem concretiza as únicas que dispôs; o Longos Vales “naufragou” na Praia de Âncora, “enrolado” em três “ondas”; o Moreira, na sua Tomada, foi derrotado por três a zero, pelo Lanhelas, no jogo mais curto da sua História, pois teve apenas 75 minutos, já que, por essa altura, com substituições esgotadas, se lesionava o segundo atleta, saindo de campo para se juntar ao colega também diminuído fisicamente e aos três previamente avermelhados.
Apesar de deixar a invencibilidade, o mal foi menor para o líder Melgacense, já que não perdeu o posto de comando para o Ancorense, que sofreu três “picadelas” das “rosas” de Vila Franca, mas atenções a este conjunto que não pára na sua ascensão e já mira os postos mais desejados, tanto que quer Moreira do Lima, batido intramuros no dérbi com o Bertiandos, por um a dois, quer Anais, também em seu recinto, mais não conseguiu que empate em dois golos diante do Darquense, não só criaram calafrios ao par da frente, como se deixaram ultrapassar pelo dito Vila Franca e por Lanhelas, com esta vitória desportiva, em Moreira, certamente confirmada nos números pela tutela administrativa.
No Intróito aos “Tamanhos da Bola”, realçamos, como costume, as modalidades de Futsal e Hóquei em Patins, apesar de se ter disputado a tradicional maratona dos quarenta e três jogos matinais de Sábado, no Futebol de Sete e uma ronda completa de toda a formação distrital tal como o escalão de Juniores A dos nacionais.
No Futsal, nem uma semana depois se concluiu o Torneio de Abertura em Juniores Femininos, embora se desconheçam os motivos de adiamento do encontro. Porém, nos seniores do género, o Limianos continua na vanguarda por sair vencedor do dérbi com o Piães, pela margem mínima, enquanto nos outros dérbis se saldou por empate em quatro golos o Deucriste/Darquense, por triunfo forasteiro o encontro Moreira/Zona Fut, por dois a cinco, contrariamente ao embate do alto Lima, cujo vencedor foi o anfitrião Arcos por um a zero perante a Barca, clube que também venceu em Masculinos o Cerveira, saldando-se, neste escalão, por empate em três golos o confronto Refoios/ Âncora Praia.
Na Liga Sport Zone, Benfica e Sporting venceram, facilmente, os seus encontros diante de Burinhosa e em Vinhais, respectivamente, enquanto o Braga trouxe um empate em três golos de Belém.
No Hóquei em Patins e na segunda divisão, o Braga reconquistou a liderança com goleada ao Gulpilhares e beneficiando do empate a dois golos entre Infante de Sagres e Espinho, uma ronda em que a Vila Praia navegou ligeiramente melhor que a Póvoa, donde saiu com triunfo tangencial por cinco a seis e o meio da tabela ao seu dispor.
Já no campeonato principal, mais golo menos golo, o trio da liderança averbou a sétima vitória em outros tantos jogos e mantém-se unido na frente da tabela. O Porto enfiou uma dúzia ao Paço D’Arcos, enquanto o Benfica se ficou pela dezena diante do Valença H C, que apontou o ponto de honra, ficando a Sanjoanense por metade perante a Candelária. Destaque ainda ao dérbi minhoto, com o triunfo de O Barcelos sobre a Juventude de Viana por sete a seis em jogo marcado pela alternância de marcador.
Vem aí semana decisiva nas competições europeias, com últimas hipóteses para os nossos representantes. Somos por todos eles até Quinta à noite. A parir de Sexta-feira, voltar-nos-emos, de novo, para as lides internas em mais um fim-de- semana – ó último de Novembro – que promete escaldar, ainda que chova.

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