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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 18/19 de Março

20 Março, 2017 - 09:00

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Ressalta, de imediato, deste fim-de- semana que o primeiro tropeção não significa queda fatal. Eis o campeonato principal no seu melhor, com Benfica a deixar a liderança à mercê do Porto, depois de não ter conseguido desfazer o nulo na Capital do Móvel, em Paços de Ferreira, mas o Dragão, no dia seguinte, não foi suficientemente lesto para se impor ao Setúbal, de nada lhe valendo a vantagem em cima do intervalo, a não ser para conseguir igualdade em um, mantendo os dois contendores espaçados por um ponto à porta desse clássico da Luz, em noite de mentiras. Muito se há-de falar dele nestes quinze dias que o antecedem, mas o que se perspectivava à entrada desta ronda acabou por se confirmar no final da mesma, embora com dois empates quando se prognosticariam dois triunfos.
Deixando o campeonato principal e dando lugar à Taça distrital, poderá não ter sido obra do acaso ou apenas fortuita, mas é verdade que nos quartos da Taça distrital de Viana se apuraram os anfitriões. E olhando os números, a facilidade maior, se é que se pode chamar sorte, coube ao Desportivo de Monção, que averbou o resultado mais volumoso da eliminatória, ao vencer a Correlhã, por três a zero, no seu reduto, derrubando todos os objectivos dos cornelianos. Além do Desportivo e sem necessidade de recurso a todos os meios, o Cerveira conseguiu também afastar o Távora, embora pela margem mínima, em dois a um, depois do empate ao intervalo, sinal de dificuldades impostas pelos arcuenses. Nas duas partidas restantes, a diferença esteve apenas no número de grandes penalidades convertidas, já que a igualdade em dois se manteve nos prolongamentos e para além dos tempos regulamentares, com o senão da recuperação do forasteiro Vianense, na segunda metade, em terreno do Vitorino de Piães, que lhe permitiu horas extras, ao contrário dos da terra de Inês Negra que só a escassos minutos dos noventa conseguiram levar o encontro para o tempo extra e sequentemente à lotaria das grandes penalidades. No recurso a estas, o Vitorino de Piãs converteu-as na totalidade beneficiando duma desperdiçada pelo Vianense, enquanto Melgacense e Vila Franca não aproveitaram a primeira, por aí se ficando os de Inês Negra que, dessa forma, alcançaram as meias, como único emblema secundário, juntando-se aos primodivisionários Desportivo de Monção e Cerveira, da ribeira Minho, o que significa a presença dum deles na final, completando o quarteto o Vitorino de Piães, da ribeira Lima.
Para além da Taça, o golo único de Xavi na partida na Cegonha, que colocou o Raianos em vantagem diante do Anais, em acerto de calendário, serviu para lançar os monçanenses à “molhada” da luta pela promoção, da qual ficou a distar um ponto, tornando ainda mais emocionante a prova, na novena de jornadas para o término.
Em Portugal Prio, começamos por esse duelo “fratricida” vianense, com o Limianos a impor-se em Ponte da Barca num triunfo por um a dois, quiçá de despedida aos da terra da Nóbrega, mas renovando a esperança do clube sedeado na vila mais antiga, mormente porque as Pedras salgadas ficaram ao seu alcance pela derrota caseira diante de Gandra, ajudando ainda um pouco o nulo do Mirandela, embora este conseguido na Trofa. No duelo pela liderança da série, Felgueiras foi trinfar a S. Martinho e alternou a posição com este conjunto, não obstante ambos caminharem rumo à tranquilidade.
Na outra série, instalou-se maior confusão no fundo da tabela, já que Caniçal ao triunfar em Pedras Rubras, por um a dois, não só se aproximou deste adversário como deixou para trás o conterrâneo Camacha, derrotado nas terras de Barroso, em Montalegre, por golo solitário que lança os transmontanos a terra firme. Torre de Moncorvo traço destino aos distritais, tendo sido vergado, em casa, pelo Vilaverdense, que ali aplicou “chapa três” e cimentou a liderança, apesar do Bragança ter deitado por terra o Torcatense, com golo único.
Para promoção, a derrota do ex-líder Merelinense, na Gafanha, por golo solitário, permitiu à UD Oliveirense saltar à liderança depois do triunfo na recepção à homóloga de Famalicão, por três a um, que mantém os de Santa Maria na lanterna vermelha. Igualmente, os insulares do Marítimo foram derrotados em Vildemoinhos, por golo único, ficando-se por um nulo a partida entre Amarante e Salgueiros.
A jornada da Ledman, se não trouxe grande animação ao campeonato, dada a diferença substancial dos primeiros, pelo menos não permitiu o fecho das contas ao líder Portimonense, por ter sofrido desaire caseiro diante do Varzim, no que confirmou os poveiros como mais fortes candidatos a ultrapassarem as Aves, que, por sua vez, também foram vencer a Freamunde, presenteando os locais com um “capão”. No entanto, os poveiros poderão beneficiar da partida em atraso, na recepção à Académica, para se aproximarem do Aves, e tal acontecendo afasta0-se- ão da Santa Clara, que venceu o Braga B, por dois a zero, e afastarão, em definitivo a Académica, se é que ainda não ficou irremediavelmente perdida pela derrota caseira diante do Ac-Viseu. O empate do Porto B, em branco, na recepção ao Vizela e o triunfo do Sporting, em Matosinhos, continuaram a possibilitar lugares de manutenção aos conjuntos “B”, mas mantiveram os opositores em lugares tenebrosos, mormente o Leixões, em zona vermelha, onde Olhanense, com dupla derrota consecutiva, sendo esta derradeira na qualidade de anfitriã diante de Gil Vicente lhe terá traçado sentença final de despromoção.
Voltando à NOS e deixando de lado essa disputa pelo título, o Sporting consolidou o “bronze” pela vitória na recepção à lanterna vermelha e em situação complicada, Nacional, acompanhado pelo Tondela que quase se juntava aos Cónegos de Moreira, se estes não tivessem conseguido o empate, em sua casa, já perto do final do encontro. Também o Estoril se ficou em branco na recepção a Boavista, pelo que este quarteto – Estoril, Moreirense, Nacional e Tondela – continua em luta pela manutenção, embora o Arouca com a quinta derrota consecutiva, esta no Marítimo, por três a um, não esteja totalmente tranquilo, pois a continuar em ritmo acelerado dessa forma, ainda poderá chegar a calafrios.
Resta a luta para a via Europa, com esse Marítimo que derrubou Arouca em bom rumo, já na casa dos quarenta, número em dezenas ostentado pelo Guimarães, após novo encontro caseiro, desta vez com vitória sobre Rio Ave, conjunto que se afasta dessa via, tendo-se também despedido o Chaves depois dessa derrota tangencial em Santa Maria da Feira, após remontada excepcional dos “fogaceiros”. No entanto o Braga digeriu bem os pastéis de Belém, regressando a triunfos no exterior, por um a dois, para o que contribuiu a “oferta” precisíssima dos locais logos nos instantes iniciais, mantendo o quarto posto e uma competição europeia à sua mercê, tanto que seria descalabro não a conseguir.
O pincel das modalidades começa por dar uns “borrões” no Hóquei patinado de Valença H C e Braga pelas suas eliminações perante Juventude Salesiana e Oeiras, ali bem próximos na desgraça do afastamento prematuro. Inversamente, alvíssaras ao Porto pelo robusto triunfo no clássico frente ao Sporting, tal como à Juventude de Viana pela expressiva dúzia em Alverca. Já ao Benfica foi necessário recorrer ao golo de ouro na deslocação a Turquel, dele mesmo tendo lançado mão Candelária em Coimbra, diante da Académica, e Marítimo em recepção ao Marco. Da prova despediu-se ainda o Limianos ao perder com o primodivisionário Paço D’Arcos.
Em Futsal, além da normalidade com cumprimento de calendário na penúltima jornada do distrital de Seniores Masculinos, com Lavradores em confirmação de título, por goleada, no dérbi barquense, houve mais uma jornada na Sport Zone, tendo no jogo mais importante o Braga derrotado Belenenses, em seis a dois, para consecução do terceiro posto da tabela. Sporting goleou, como esperado, a lanterna vermelha, Vinhais, e o Benfica, embora menos volumoso, ganhou em Burinhosa.
O Futebol de Sete viu desenrolarem-se as habituais quarenta e três partidas, preenchendo a manhã de Sábado, tendo prosseguido toda a formação distrital. Nesta, consumou-se a primeira fase de Juvenis, com apuramentos “in extremis” de Ancorense, Correlhã e Guilhadeses em detrimento de Monção, pouco valendo triunfo diante do Neves, já que ambos preteridos, tal como Limianos e Ponte da Barca. Na fase final competirão ainda Cerveira, Paçô e, obviamente, Vianense, que entra quase campeão. Com uma dúzia de pontos de avanço. Concluída ainda a fase primeira em Iniciados, com apuramento de Guilhadeses a juntar a Cerveira, Perspectiva, Ancorense, Ponte da Barca e Barroselas, numa poule que se antevê bem equilibrada. Destaque ainda aos Juniores com o Vianense a retomar a liderança perdida há uma semana, por culpa de Ponte da Barca que foi estragar a festa ao terreno do Limianos.
A formação nacional ditou conclusão da segunda fase de Iniciados, com apuramento aguardado do Porto para a derradeira poule, ao título, contrariamente ao Limianos, cuja derrota expressiva em Palmeiras lhe ditou a despromoção, também garantida pelo Barroselas, no escalão de Juvenis, apesar do triunfo em casa do Merelinense, por dois a zero, e faltarem ainda três jornadas para conclusão.
Pronto por hoje, a culminar um fim-de- semana de grandes emoções e nervos. O nervosismo daqueles que sofreram ontem essa “doença” já se transferiu para substituição dos ansiosos e angustiados de hoje. E daqui a quinze dias, será o corolário. Mas não esqueça que o próximo também terá razões de sobejo para ser vivido de forma intensa e apaixonada.

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