José Pinho Vargas acaba de anunciar a sua resignação ao cargo de presidente do Organismo Utilitário e Social de Apoio Mútuo (OUSAM), de Paredes de Coura.
A decisão já foi apresentada à Mesa da Assembleia-Geral, com efeito desde a passada quarta-feira.
Recusando qualquer associação a problemas financeiros da IPSS, José Pinho Vargas garantiu à RVM que os motivos para esta tomada de posição prendem-se com “desmotivação e cansaço”, devido a “uma soma de muitos problemas”.
Fala ainda em trabalho que “não tem outra gratificação que não o próprio trabalho em si”.
Recorde-se que ainda no início deste novo ano, o OUSAM anunciava medidas para concretizar uma política de contenção financeira, nomeadamente a não renovação de contratos a prazo a três auxiliares, além de também apresentarem um plano de atividades mais alargado com o intuito de angariar mais verbas e mais sócios.
Nessa altura, o dirigente explicou à RVM que, depois do esforço de reestruturação financeira, 2012 foi “horrível” devido ao aumento do IVA na alimentação, electricidade, combustíveis, e com as receitas a sofreram cortes municipais.
As quebras do OUSAM rondam os mil euros mensais.
Há três anos e meio à frente do OUSAM, José Pinho Vargas diz que agora o processo está nas mãos da Assembleia-Geral, em que pode aprovar a transição imediata do vice-presidente para o cargo de presidente, ou convocar eleições.
Recorde-se que este organismo dispõe de várias valências, desde creche, jardim-de-infância e ATL, envolvendo cerca de 150 crianças, e ainda centro de convívio, apoio domiciliário e Rendimento Social de Inserção, num total de 40 idosos.
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