Dezembro foi um mês “para esquecer” a nível de vendas, com o comércio do Vale do Minho a registar valores que nem sequer merecem comparação com os anos anteriores, e a época de saldos, que arranca esta sexta-feira, também não se perspetiva muito animadora.
A confirmação é dada pelo presidente da União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) que fala mesmo na “pior época natalícia de há 20 anos”.
Joaquim Covas manifesta-se pessimista e duvida que a chegada dos saldos às lojas incentive o consumo.
Quanto ao facto os vizinhos galegos poderem aproveitar os preços baixos agora praticados para fazer as compras para o dia de Reis, altura que em se dá a troca de prendas do outro lado da fronteira, Joaquim Covas sublinha que é “ uma mais-valia”, mas entravada na falta de medidas de apoio para dinamizar o comércio raiano.
O dirigente da União Empresarial do Vale do Minho apela a uma “união de esforços” das autarquias para revitalizar os mercados de fronteira que estão a “morrer”.
De resto diz “basta” ao Governo pelas medidas impostas que só “atrofiam” o comércio transfronteiriço.
O comércio do Vale do Minho está a sofrer a maior crise desde que há memória. A época natalícia não salvou as caixas registadoras, e tão pouco os saldos se revelam a “galinha dos ovos de ouro”. A UEVM reitera que o setor tem de ser trabalhado em colaboração com as autarquias e Governo, caso contrário os mercados de fronteira têm os dias contados.
Os saldos de inverno começam esta sexta-feira e prolongam-se até ao final de Fevereiro.
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