A época de saldos já começou, mas desde o início de Junho que as lojas arrancaram com reduções de preços que, em alguns casos, chegaram aos 50 por cento.
Contactado, o presidente da União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) não tem dúvidas de que, perante a crise que o país enfrenta, os saldos de Verão “não vão trazer nada de novo, não representando uma mais-valia”.
Joaquim Covas defende a necessidade de uma maior e eficaz regulação nas promoções, argumentando que “há comerciantes a utilizar todos os meios ao dispor para atrair clientes”.
O dirigente realça que a época de saldos está mais legislada, mas retrai-se pelas promoções “atabalhoadas”.
De resto, o perfil do comprador na época de saldos também sofreu alterações. Joaquim Covas confirma que as pessoas já não fazem compras por impulso, mas por necessidade, e em cada vez menos quantidades.
Há uns anos atrás, os saldos aplicavam-se apenas aos estabelecimentos de roupa e de vestuário, hoje a realidade é diferente e estende-se a outros setores. É o caso, por exemplo, do mobiliário, do imobiliário e dos electrodomésticos.
Recorde-se que, a época oficial de saldos tem como objectivo escoar “stocks” e conseguir receitas para investir na nova coleção e termina a 15 de Setembro.
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