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Galiza

Presidente da Galiza foi amigo de traficante

1 Abril, 2013 - 11:21

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O presidente da Região Autónoma da Galiza está envolvido num escândalo. Alberto Núñez Feijóo, que exerce o cargo desde abril de 2009 e é também o líder do PP galego desde 2006, manteve uma estreita relação de amizade com um narcotraficante durante os anos 90.

O presidente da Região Autónoma da Galiza está envolvido num escândalo. Alberto Núñez Feijóo, que exerce o cargo desde abril de 2009 e é também o líder do PP galego desde 2006, manteve uma estreita relação de amizade com um narcotraficante durante os anos 90, quando exercia altos cargos nos governos regional e central.

Segundo o jornal “El País”, Feijóo frequentou as casas e passeou nos barcos de Marcial Dorado Baúlde, agora com 62 anos e a cumprir pena de prisão de 14. Os dois até viajaram juntos, inclusivamente para Portugal. O mesmo jornal refere que Dorado chegou a introduzir-se no mercado nacional dos vinhos, como produtor, ao mesmo tempo que mantinha negócios em Marrocos.

A Oposição caiu em peso em cima de Feijóo. A reação mais radical partiu do Bloco Nacionalista Galego (enquadrado no nacionalismo galego de esquerdas), que, através do seu porta-voz, afirmou que o chefe de executivo “não é um presidente digno para se manter à frente da Junta da Galiza”. E foi pedida a sua renúncia.

Ao “El País”, Alberto Núñez Feijóo garantiu que desconhecia as atividades ilegais de Dorado, que na altura apenas estaria ligado ao contrabando de tabaco. Também disse que o relacionamento se limitou ao âmbito pessoal e durante o seu tempo de ócio, em ocasiões em que também estavam com outros amigos. Por outro lado, negou ter tido qualquer ligação do foro económico e, por fim, afirmou que a amizade nunca influenciou as suas decisões enquanto político.

Contrabando de tabaco, lavagem de dinheiro e, ultimamente, tráfico de droga foram as atividades que tornaram Dorado um alvo da justiça do país vizinho. Em 1990, foi detido por ordem do juiz Baltasar Garzón, mas dessa vez não chegou, sequer, a ir a tribunal.

Foto: “Jornal de Notícias”

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