PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Monção

Presidente da Câmara de Monção sublinha que exclusividade do Alvarinho ainda se mantém

27 Junho, 2014 - 10:27

139

0

Augusto Domingues desdramatiza decisão da Comissão de Viticultura. “O que foi aprovado foi uma intenção. A nossa exclusividade mantém-se”, frisou o autarca.

O presidente da Câmara de Monção sublinhou esta sexta-feira aos microfones da Vale do Minho que a exclusividade do vinho Alvarinho ainda se mantém. Os municípios de Monção e de Melgaço foram ontem surpreendidos com a notícia da decisão de alargamento da denominação exclusiva do Alvarinho a toda a Região dos Vinhos Verdes, aprovada em reunião da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), realizada em Vale de Cambra. “É uma pequena batalha perdida, mas a guerra ainda não acabou”, garante Augusto Domingues. “Somos gente combativa que vai defender a nossa excelência. Nem que tenhamos de ir novamente à Assembleia da República”, disse o autarca.
O edil monçanense acabou no entanto por desdramatizar o sucedido em Vale de Cambra. “Esta foi uma decisão ocorrida na Comissão de Viticultura. O que foi aprovado foi uma intenção. A nossa exclusividade mantém-se”, frisou. “O documento que norteia esta exclusividade já vem desde 1972. Só poderá ser modificado por um despacho ou por algo que o Governo autorize”, explicou Augusto Domingues.
A produção de vinho Alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país. Uma eventual retirada da exclusividade, alertou o presidente da Câmara, poderia trazer consequências trágicas para a região. “Produzindo mais, o preço diminui. Os viticultores, empresas produtoras e engarrafadoras poderão ter de enfrentar dificuldades em sobreviver. Correremos risco de algumas encerrarem”, alertou.

Últimas