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Alto Minho

Porto/Vigo: Eixo Atlântico discute futuro da ligação ferroviária com Passos Coelho

20 Julho, 2012 - 15:30

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Os dirigentes do Eixo Atlântico, que reúne as 34 maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza, reúnem a 27 de julho com o primeiro-ministro português para discutir o futuro da ligação ferroviária entre Porto e Vigo.

Os dirigentes do Eixo Atlântico, que reúne as 34 maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza, reúnem a 27 de julho com o primeiro-ministro português para discutir o futuro da ligação ferroviária entre Porto e Vigo.

A confirmação deste encontro foi feita hoje pelo Eixo Atlântico e surge uma semana depois de reunião idêntica com a ministra do Fomento de Espanha, Ana Pastor, que se mostrou disponível para uma candidatura conjunta, entre os dois países, da modernização daquela ligação ferroviária.

“Esta é uma reunião que encaramos com muita expectativa e na qual esperamos que o senhor primeiro-ministro nos possa dar boas notícias, nomeadamente calendários das intervenções que são necessárias na Linha do Minho, para modernizar a ligação ferroviária”, explicou hoje à agência Lusa o presidente do Eixo, José Maria Costa.

O também autarca de Viana do Castelo admite que a marcação desta reunião com Pedro Passos Coelho “demonstra o interesse que o Governo português está a dar a esta revindicação do Eixo Atlântico”.

“O nosso desejo é obter informação o mais concreta possível sobre o que será feito por Portugal e Espanha para modernizar a linha, nomeadamente através de uma candidatura conjunta”, apontou.

A reunião com o primeiro-ministro português está agendada para Lisboa, a 27 de julho, pelas 11:00, e envolverá ainda o alcaide galego de Monforte de Lemos, Severino Rodríguez, vice-presidente do Eixo, assim como o secretário-geral, Xoan Mao.

Segundo o Eixo Atlântico, esta reunião “é a resposta do governo português” a uma petição realizada pela “Comissão de Seguimento” dos acordos da última cimeira ibérica constituída em Viana do Castelo, a 01 de junho.

Além do futuro das ligações ferroviárias, a norte, entre os dois países, na reunião “verificar-se-á o calendário para a solução definitiva e global” da cobrança das portagens nas antigas SCUT.

As quatro empresas públicas envolvidas na gestão da rede e dos serviços ferroviários de Portugal e Espanha estão a avaliar o futuro da Linha do Minho, indicou à agência Lusa uma fonte da CP.

Segundo a fonte, o “estudo das soluções de futuro para a Linha do Minho”, no troço ente Nine, Viana do Castelo e Valença, “está entregue a um grupo de trabalho”, que integra, além da CP e da REFER, também as respetivas congéneres espanholas RENFE e ADIF.

Este grupo de trabalho foi constituído sob a “égide do Ministério da Economia e Emprego português e do Ministério do Fomento espanhol” e resulta dos compromissos da última cimeira ibérica, realizada em maio, no Porto.

Em causa está a necessidade de uma intervenção da modernização, eletrificação e sinalização da Linha do Minho, entre Nine, Viana do Castelo e Valença, além da aquisição de novo material circulante, num investimento estimado pelo Eixo Atlântico em 180 milhões de euros e apontado como “prioritário” para tornar competitiva a ligação entre Porto e Vigo.

Além de reduzir os tempos de viagem nos serviços de passageiros entre as duas maiores cidades da euro-região, o Eixo Atlântico tem vindo a sublinhar a “importância” da ligação de mercadorias entre os portos do Norte de Portugal e da Galiza.

Tendo em conta estes objetivos, as cidades de Viana do Castelo e Baiona, Espanha, deverão receber reuniões da euro-região para preparar um documento que defenda a afetação de fundos comunitários para a modernização daquela ligação.

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