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Alto Minho

Portagens/redução tarifas: Empresários da região reclamam concretização de investimentos

1 Outubro, 2012 - 10:59

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O Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho, órgão que congrega as maiores associações do distrito de Viana do Castelo, considera que a redução de 15 por cento do valor das portagens anunciado, este domingo pelo governo, é “um mal menor” para as empresas da região, apesar de continuar a defender que a introdução das taxas de circulação nas ex-scuts tem vindo a penalizar o Alto Minho sem que se vislumbrem contrapartidas pela implementação da medida na A28 mais de um ano antes da sua entrada vigor em regiões como o Algarve que, segundo os critérios do QREN, possui índices de desenvolvimento muito superiores à NUT do Minho-Lima.

O Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho, órgão que congrega as maiores associações do distrito de Viana do Castelo, considera que a redução de 15 por cento do valor das portagens anunciado, este domingo pelo governo, é “um mal menor” para as empresas da região, apesar de continuar a defender que a introdução das taxas de circulação nas ex-scuts tem vindo a penalizar o Alto Minho sem que se vislumbrem contrapartidas pela implementação da medida na A28 mais de um ano antes da sua entrada vigor em regiões como o Algarve que, segundo os critérios do QREN, possui índices de desenvolvimento muito superiores à NUT do Minho-Lima.

Para o CEVAL, o melhor modelo de cobrança de portagens a aplicar em todas as auto-estradas seria o de ter em conta o cálculo das taxas em função dos índices de convergência das NUTS III, “por ser esse o método mais coerente num país solidário onde subsistem assimetrias estruturais que ainda não foram corrigidas pelos fundos comunitários e com os quais foram integralmente construídas as agora designadas A28 e A 27”.

Luís Ceia recorde que o distrito de Viana do Castelo está a sofrer um acentuado efeito de desertificação populacional, uma diminuição drástica do fluxo turístico e um crescimento superior a 30% do número de insolvências de empresas face aos anos de 2010 e 2011.

O dirigente associativo considera que “não se pode continuar a olhar para o Alto Minho com uma mera régua e esquadro a partir de Lisboa”, pelo que o próximo Orçamento de Estado deve servir de mote para assumpção do sentido de Estado na defesa da região com a assinatura de uma carta de compromisso entre todos os partidos com assento parlamentar, autarcas e empresários no sentido de garantir claramente a concretização de investimentos planeados há vários anos e a introdução de medidas de apoio efectivo ao desenvolvimento socioeconómico local nomeadamente ao nível de benefícios fiscais direccionados para o investimento e a manutenção de micro, pequenas e médias empresas que são a base de sustentação económica regional”.

A modernização da Linha do Minho, a conclusão dos acessos do concelho de Paredes de Coura à A3, a ligação da A27 até à fronteira do Lindoso, a melhoria dos acessos rodo-ferroviários aos Porto de Viana e a instalação de um Centro de Transferência de Tecnologia na cidade de Viana do Castelo são, no entender do presidente do CEVAL, investimentos de capital importância que contribuirão para que o Alto Minho passe do estatuto de região deprimida para uma plataforma de ligação entre Portugal e a Galiza.

Recorde-se que o Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho integra a Associação Empresarial de Viana do Castelo, a Associação Empresarial de Ponte de Lima, a Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a Associação Comercial e Industrial de Monção e Melgaço, a Associação Comercial e Industrial dos Vales do Âncora e Coura e a Associação Empresarial de Valença.

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