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Alto Minho

Portagens: Luis Ceia espera que o Governo “não passe” da intenção

18 Janeiro, 2013 - 14:25

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De acordo com uma nota enviada às redacções, a associação empresarial vianense considera que a possível colocação de novas portagens na região do Alto Minho “representaria um funeral antecipado da economia regional”.

O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Luís Ceia, espera que a possível colocação de portagens no troço Caminha-Viana do Castelo, na A28, e na A27, “não passe de uma intenção”, tendo em conta as “consequências muito más para a região”, oriundas das portagens introduzidas em 2010.

Luís Ceia refere que as portagens, já colocadas na antiga SCUT A28, provocaram uma “diminuição da utilização destes recursos”, fomentando o “não desenvolvimento da população”.

Para o responsável, com esta medida, a cidade de Viana do Castelo ficará rodeada por portagens.

A posição de contestação, por parte da entidade empresarial, será dada conhecer, esta tarde, num encontro em que estarão também presentes os autarcas do distrito.

A sessão está marcada para as 17h00, nas instalações da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima, em Ponte de Lima.

De acordo com uma nota enviada às redacções, a associação empresarial vianense considera que a possível colocação de novas portagens na região do Alto Minho “representaria um funeral antecipado da economia regional”.

Para a estrutura, e a confirmar-se esta intenção, a medida poderia “representar o fecho curto de várias empresas, que já não estão a suportar os efeitos da carga fiscal e do pagamento que já é feito na circular entre o Porto e Viana do Castelo”.

Em causa está um documento que o Governo terá enviado à ‘troika’, sobre o corte anunciado nas parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias, prevendo a introdução de mais 15 pórticos nas antigas vias SCUT (Sem Custo para os Utilizadores), citado por vários órgãos de comunicação social.

Destes novos pórticos de cobrança electrónica de portagens, segundo o mesmo documento, cinco serão instalados no distrito de Viana do Castelo. São os casos da A28 (Viana-Caminha), com dois pórticos, e da A27 (Viana-Ponte de Lima), com três.

Além destes, prevê-se a instalação de mais dois na A28, entre Viana e Porto, antiga SCUT que já é portajada desde Outubro de 2010.

Além de Viana do Castelo, Maia, Aveiro e Porto serão as regiões mais afectadas pela introdução de novas portagens, que poderão gerar até 70 milhões de euros de receitas.

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