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Portagens: Brisa reconhece “impacto positivo” em três autoestradas com o fim das SCUT

8 Março, 2012 - 09:51

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A Brisa admitiu um “impacto positivo” no ano de 2011 em três das suas autoestradas, que já eram pagas, depois da introdução de portagens nas antigas SCUT do norte.

A Brisa admitiu um “impacto positivo” no ano de 2011 em três das suas autoestradas, que já eram pagas, depois da introdução de portagens nas antigas SCUT do norte.

A informação foi confirmada à Agência Lusa por fonte oficial da Brisa e consta do relatório de análise ao tráfego daquela concessionaria em 2011, entregue hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde reconhece esse “impacto positivo” na A1, A3 e A4.

No distrito de Viana do Castelo, esta confirmação surge em linha com o que já tem sido afirmado por autarcas e empresários locais, que apontam para um desvio do tráfego, desde a fronteira de Valença, para a A3, diretamente até ao Porto, tendo em conta as “dificuldades” no sistema eletrónico de pagamento e as ausência de praças de portagens nas antigas SCUT, neste caso na A28.

Questionada pela Lusa, a Brisa afirmou não fazer comentários sobre a “qualidade” de cada das infraestruturas concorrentes, agora que todas são pagas.

Contudo, nestas três vias, reconhece um “aumento na utilização” provocado pela cobrança de portagens nos lanços das antigas SCUT mais próximas, mesmo apesar da queda geral da utilização das autoestradas.

Na A1, entre Porto e Lisboa, o tráfego médio diário caiu, na globalidade, 0,4 por cento, cifrando-se no ano de 2011 em 31.562 viaturas diárias, enquanto que na A3, entre Valença, Braga e Porto, a queda foi de 3,4 por cento, para um tráfego médio diário de 16.429 viaturas.

Já na A4, entre Porto e Amarante, o tráfego aumentou 2,7 por cento, chegando em 2011 à média diária de 24.986 viaturas.

“Nas antigas SCUT a vantagem era que o utilizador, na altura, não pagava nada. Quando a variável custo passa a ser ponderada, a avaliação da utilidade relativa também mudou”, explicou fonte da Brisa, garantindo que a “variação de tráfego” foi medida em lanços específicos.

No cômputo geral dos dados de tráfego apresentados pela Brisa à CMVM, aquela concessionária aponta para uma queda total de 3,9 por cento, em onze autoestradas que explora diretamente.

No caso da A9, a Brisa admite o “impacto negativo” pela abertura da CRIL, enquanto que na A2, A12, A13 e A14 as quebras justificam-se com o menor “tráfego de lazer”.

Em 2011, segundo o mesmo relatório, as receitas operacionais consolidadas com portagens renderam à Brisa 543,9 milhões de euros, uma quebra de 29,6 milhões de euros face ao ano anterior (-5 por cento).

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