O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo considera que a manifestação desta sexta-feira contra as novas portagens foi “bastante garrida”, dizendo que as pessoas e as empresas estão “conscientes” de que a introdução das portagens “vai dar cabo da nossa [deles] economia”.
José Maria Costa diz que o que é necessário são “incentivos às empresas” para “criar mais emprego”, dizendo que muitas firmas estão a fazer “um grande esforço para conseguirem aguentar os seus negócios”. “A introdução das portagens vai causar muitas dificuldades”, sustentou o autarca.
O responsável refere que o Governo tem de “repensar” estas medidas, as quais devem ser “a favor da economia e do emprego”. O responsável receia que muitas empresas que estão localizadas no Alto Minho se possam deslocalizar para a zona metropolitana do Porto.
José Maria Costa diz que o Governo tem de olhar para esta região do país, com “medidas e incentivos”, senão o Alto Minho terá de “encerrar para balanço”.
O porta-voz do “Movimento Naturalmente Não às Portagens na A28”, Jorge Passos, considerou que a manifestação contra as portagens nas antigas SCUT, em Viana do Castelo, foi “um sucesso absoluto”, dizendo que “os alto-minhotos não estão, neste momento, a suportar mais esta rebeldia do Governo”.
Os alto-minhotos manifestaram-se, esta sexta-feira, contra a possibilidade de introdução de novas portagens na região. Em causa está a intenção do Governo de colocar mais portagens na A28, no troço Caminha – Viana do Castelo, e na A27, Ponte de Lima – Viana do Castelo.
Recorde-se, no entanto, que o Governo já reafirmou que “não haverá a introdução de novos pórticos até que seja revisto o actual modelo” de pagamento para as antigas SCUT.
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