A Comissão de Acompanhamento do Aterro Sanitário do Vale do Minho vai calendarizar, para breve, uma visita da população de Chamosinhos àquela infraestrutura, com o propósito de verificarem ‘in loco’ o total isolamento.
Devido às condições meteorológicas adversas dos últimos meses, com chuva, as obras sofreram alguns atrasos, mas perspectiva-se que, entre Julho e Agosto, seja colocada uma segunda capa de tela.
Atendendo ainda ao pedido do presidente da Assembleia Municipal de Valença, o presidente desta comissão, Celestiano Faria, garantiu que os deputados municipais também podem integrar a comitiva.
Recorde-se que a ampliação do Aterro Sanitário do Vale do Minho, instalado desde 1998 em São Pedro da Torre, Valença, arrancou em Novembro com a consignação da empreitada por um quase milhão de euros.
A ampliação daquela infraestrutura consiste na constituição de duas novas células (2 e 3) e passará a ter uma capacidade adicional de 415.000 metros cúbicos, “estimando-se uma vida útil de nove anos”.
A manutenção em Valença, até 2021, do Aterro Sanitário do Vale do Minho vai permitir uma poupança de seis euros por cada tonelada de lixo, tendo em conta a decisão dos acionistas – Empresa Geral do Fomento (EGF) e autarquias -, de suspender o princípio de rotatividade do aterro pelos restantes municípios.
Aqueles seis concelhos – Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Monção e Melgaço, além de Valença -, produzem anualmente 40 mil toneladas de resíduos, pelo que, em cada ano, a poupança será de 240 mil euros.
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