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Paredes de Coura

População promove abaixo-assinado exigindo indemnizações compensatórias pelos ataques de lobos

5 Março, 2013 - 10:31

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Perante o registo de mais de cem ataques de lobos desde Novembro, as populações das freguesias de Vascões, Bico e Insalde, em Paredes de Coura, e Senharei, nos Arcos de Valdevez, estão a promover um abaixo-assinado, solicitando a “prevenção de danos” prevista no âmbito dos projetos do Grupo Lobo, da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, para a Peneda-Gerês: cães de guarda e apoios para a instalação de cercas eléctricas.

Perante o registo de mais de cem ataques de lobos desde Novembro, as populações das freguesias de Vascões, Bico e Insalde, em Paredes de Coura, e Senharei, nos Arcos de Valdevez, estão a promover um abaixo-assinado, solicitando a “prevenção de danos” prevista no âmbito dos projetos do Grupo Lobo, da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, para a Peneda-Gerês: cães de guarda e apoios para a instalação de cercas eléctricas.

No documento, endereçado ao Ministério da Agricultura e ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, dado que a zona afectada integra a área protegida do Corno de Bico, os subscritores apelam ao ressarcimento pelos prejuízos causados.

Perante o “sacudir do capote” de algumas entidades, Maximiano Costa, presidente da Junta de Freguesia de Vascões, uma das mais afetadas, pede maior responsabilidade do Estado na atribuição das indemnizações compensatórias.

O autarca fala numa união das freguesias em torno deste problema, ganhando uma voz “mais forte” junto da tutela.

Há lobos a aproximarem-se cada vez mais de freguesias do concelho de Paredes de Coura e de Arcos de Valdevez, culminado em ataques a rebanhos e até na morte de várias ovelhas.

A população está assustada, e alguns pastores já estão a deixar a atividade, vendendo as suas ovelhas.

Já em Novembro passado, a freguesia de Vascões tinha enviado um documento à Comissão Diretiva da Paisagem Protegida do Corno de Bico a denunciar estes casos, e a pedir uma resolução imediata.

O abaixo-assinado está, entretanto, a decorrer no terreno para ser enviado “o mais breve possível” às entidades nacionais responsáveis.

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