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Ponte da Barca

Ponte da Barca ofereceu imagem de Nª Srª da Paz a Marcelo – Veja as FOTOS

22 Janeiro, 2022 - 11:51

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Virgem terá aparecido naquele concelho a 10 de maio de 1917.

A Confraria de Nª Srª da Paz, de Ponte da Barca, ofereceu ao Presidente da República uma imagem de Nª Srª da Paz, que terá aparecido naquele concelho a 10 de maio de 1917. A comitiva, da qual também fez parte o presidente da Câmara, Augusto Marinho, foi recebida pelo Chefe de Estado, que acolheu com gratidão a oferenda.

 

“Uma palavra de muito reconhecimento a todos elementos que compõem a Confraria da Nossa Senhora da Paz, assim como ao Sr. Padre Moisés Correia, pelo extraordinário trabalho que desenvolvem”, escreveu Augusto Marinho nas redes sociais.

 

Corria o dia 10 de maio de 1917. Ponte da Barca era uma vila eminentemente rural, como tantas outras. Apresentava pouco mais de 13 mil habitantes.

 

Para os lados do Barral, conta-se que na freguesia de S. João Batista de Vila Chã, o pequeno Severino, com 10 anos de idade, subia o monte com as ovelhas tal como já o vinha fazendo todos os dias cumprindo a vontade dos seus pais. Eram oito horas da manhã e o pequeno caminhava a rezar o terço.

 

 

Veja a galeria de fotos [créditos: DR]

 

 

 

Subitamente, diz a história, encontrou uma Senhora sentada, com as mãos postas, tendo o dedo maior da mão direita destacado, em determinada direção. Em poucos segundos, a visão desapareceu.

 

Severino contou o que tinha visto ao pároco da localidade. Pouco convencido, o sacerdote recomendou-o a voltar ao mesmo lugar no dia seguinte pedindo à visão que o informasse quem era. O pequeno pastor assim fez. No dia 11 de maio, à mesma hora, voltou a encontrar no mesmo local a Senhora. 

 

“Quem falou ontem fale hoje”, disse a criança. “Não te assustes. Sou Eu menino”, respondeu a Aparição. “Diz aos pastores do monte que rezem sempre o terço, e que os homens e mulheres cantem a Estrela do Céu. E as Mães que têm filhos lá fora, que rezem o terço, cantem a Estrela do Céu e se apeguem comigo, que hei-de acudir ao Mundo e aplacar a guerra”.

 

“Sim, Senhora”, respondeu o pequeno pastor. “Que gomos tão lindos, que cachos tão bonitos!”, disse ainda a Senhora.

 

Mal o pastorinho tinha olhado para a ramada, voltando a cabeça, já a Visão tinha desaparecido. O privilegiado vidente foi imediatamente avisar do acontecido às mães dos filhos da localidade que estavam no exército. A comoção do pequeno teria sido tamanha que depois destes factos, nunca mais quis voltar sozinho ao sítio da Aparição.

 

Às perguntas feitas, o rapazinho respondia sempre da mesma forma. “Se quiserem acreditar, que acreditem, se não quiserem que não acreditem. Eu fiz a minha obrigação, avisando como me mandaram”.

 

[Fotografias: DR]

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