Pedro Lobo, líder do PS de Ponte da Barca, “em 2021, ficou a 154 votos da felicidade. Não da felicidade dele, mas da felicidade de Ponte da Barca”. As palavras e o lamento foram deixadas este sábado pelo presidente da Federação Distrital de Viana do Castelo, Vítor Paulo Pereira, durante a Ceia de Reis organizada pela concelhia socialista barquense.
O evento juntou cerca de 400 militantes e simpatizantes do partido.
Entre as individualidades também presentes destacaram-se Manuel Pizarro, Ministro da Saúde; o Presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira; o Presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista; o Presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira; e Tiago Brandão Rodrigues, deputado pelo PS na Assembleia da República e antigo Ministro da Educação.
Para Vítor Paulo Pereira, o concelho de Ponte da Barca “precisa de energia, precisa de força, precisa de um novo futuro. Ponte da Barca não pode ficar para trás. É a hora de deixarmos a pasmaceira para trás. É hora de olharmos para o futuro de Ponte da Barca com esperança”.
“Não podemos abrir as portas do futuro com as chaves do passado. É por isso que precisamos de um homem como o Pedro Lobo”, sublinhou perante um longo aplauso dos presentes.
Exemplos de “amor próprio”
Manuel Pizarro e Pedro Lobo, respetivamente Ministro da Saúde e líder da concelhia socialista de Ponte da Barca, foram apontados por Vítor Paulo Pereira como exemplo de “amor pelo próximo, pelas pessoas”.
No seu discurso, o líder distrital não contornou os tempos menos fáceis que o partido vive.
“A culpa é também nossa. A política é uma atividade exigente, difícil e nem toda a gente está preparada para dar muito de si em proveito dos outros. E quando acontece o contrário é o desastre. Quem não ama a política e quem não põe a política ao serviço das pessoas. É um autêntico desastre. A política existe para mudar e transformar a vida das pessoas. Para resolver os problemas das pessoas e para construir uma sociedade mais justa”, enumerou o líder socialista.
“A ideologia é o farol. O princípio orientador daquilo que fazemos em prol do bem comum. Mas meus queridos amigos, a ideologia não dá para colocar em cima da mesa e alimentar uma família, a ideologia não paga a prestação da nossa casa”, sublinhou.
Juntar forças para lutar pelas pessoas
Partindo deste princípio, o presidente da Federação Distrital de Viana do Castelo e autarca de Paredes de Coura defende que o PS “tem de ser um partido, como foi sempre, um partido que faz coisas pelas pessoas. Um partido com obra e que ajude a consolidar o nosso estado social”.
“É tempo de juntar forças não para sobrevivermos como partido, mas juntar forças para lutar pelas pessoas e ajudá-las a ultrapassar estes tempos tão difíceis. E acreditem que o PS vai ser capaz de fazer isso”, disse Vítor Paulo Pereira.
Respondendo à demagogia dos partidos de direita, que amplificam a insatisfação das pessoas gritando decadência para enfraquecer a democracia e tomarem o poder, Vitor Paulo Pereira contrapõe que “ninguém se pode queixar que não há transparência ou liberdade de imprensa. A justiça faz o seu caminho e competirá à política fazer o nosso caminho. Acredito no Partido Socialista e esta legislatura não está perdida. Temos no nosso partido gente muito capaz e que ama verdadeiramente a política como nobre atividade ao serviço dos outros”.
Manuel Pizarro vai reforçar a solidez do SNS
Foi então que Vítor Paulo Pereira apontou o exemplo de Manuel Pizarro como “pessoa extraordinária, que ama a política, sem discutir cargos ou grau de importância, formado em Medicina, que dentro do partido tem peso político, estava confortável na UE e a ganhar 5 vezes mais e mesmo assim aceitou a missão mais difícil do governo”.
“O Manuel nunca se queixa do vento, prefere rodar as velas. O mundo pertence aqueles que todos os dias fazem coisas que assustam. Pertence aqueles que arriscam sem medo de falhar. Não pertence aos que se sentam e se lamentam”, enfatizou, deixando a garantia que todos anseiam.
“Acreditem que vai deixar uma grata memória na história do PS como o homem que conseguiu reforçar a solidez do SNS na altura mais critica da sua existência. Ficará na galeria ao lado de António Arnaut”, concluiu Vitor Paulo Pereira.
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