A Polícia Judiciária deverá começar a investigar esta tarde o incêndio que destruiu parte do edifício de uma empresa de transportes públicos de Viana do Castelo, o segundo caso num ano.
“É muito estranho porque durante a romaria d’Agonia acontece sempre alguma coisa à nossa empresa. Há precisamente um ano, neste dia, incendiaram-nos um autocarro, agora o fogo destruiu o arquivo”, explicou à agência Lusa Rui Matos, administrador da empresa Auto-Viação Cura.
A empresa, fundada em 1953, conta com 120 autocarros e 100 funcionários, sendo que todas as operações do grupo são geridas a partir do edifício parcialmente destruído pelas chamas esta manhã.
“A parte do arquivo, da informática e da arrecadação foi à vida. Ainda não foi possível entrar, só depois da chegada da Policia Judiciária, mas a olho nu foi tudo destruído pelas chamas e pela água do combate ao fogo”, acrescentou Rui Matos.
O incêndio terá deflagrado cerca das 10:30 num edifício que se situa em plena avenida central da cidade de Viana do Castelo.
Hoje é feriado municipal no concelho, último dia da romaria d’Agonia.
“O arquivo histórico da empresa está salvaguardado, noutro local, mas perdemos os dados dos últimos quatro anos, porque o incêndio afetou o cérebro das nossas operações. São muitas coincidências, vamos esperar pela investigação”, admitiu ainda o responsável da Auto-Viação Cura.
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