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Minho

Pedidos de ajuda de sobreendividados sobem para o número “mais preocupante de que há memória”

5 Julho, 2012 - 15:12

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O Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da dlegação do Minho da Deco registou, nos primeiros seis meses deste ano, um aumento de pedidos de ajuda na ordem dos 108 por cento, face ao registado no mesmo período de 2011.

O Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da dlegação do Minho da Deco registou, nos primeiros seis meses deste ano, um aumento de pedidos de ajuda na ordem dos 108 por cento, face ao registado no mesmo período de 2011.

Neste momento, o número de processos alvo de acompanhamento por esta associação de defesa ao consumidor na região minhota supera uma centena.

O jurista da delegação distrital da Deco denuncia o valor “mais preocupante de que há memória”. Tiago Cunha lembra que, apesar de Lisboa ser o distrito do país com maior número de processos abertos, o maior aumento verificou-se na região do Minho (Braga e Viana do Castelo).

O agravamento da situação económica do país foi determinante para o aumento do número de famílias em dificuldade. Entre as principais razões para recorrer ao apoio da Deco estão, sobretudo, o desemprego e a deterioração das condições laborais. A ajuda vai no sentido do crédito à habitação ou os pessoais.

Tiago Cunha perspetiva um futuro negro. Até ao final do ano, o jurista da Deco prevê que os pedidos de ajuda de famílias sobreendividadas continuem a um ritmo de escalada.

No ano passado, entre Janeiro e Junho, o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da delegação do Minho da Deco recebeu um total de 10.759 contactos, mais três mil do que em 2010. Nos primeiros seis meses deste ano, o número já atingiu os 15.766.

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