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Valença

Passos Coelho considera Valença sinónimo de coragem e dinamismo

21 Outubro, 2014 - 12:43

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Num discurso onde passou em retrospectiva os últimos três anos da austeridade, Pedro Passos Coelho enalteceu a compreensão dos valencianos.

O primeiro-ministro fez esta terça-feira fortes elogios à população de Valença. Num discurso onde passou em retrospectiva os últimos três anos de austeridade, Pedro Passos Coelho enalteceu a compreensão dos valencianos. “Esta é uma região de fronteira, mas também uma região que durante muitos anos esteve um pouco esquecida. Foi justamente porque as suas gentes não se quiseram fazer esquecer que conseguimos mostrar ao resto do país que havia aqui um dinamismo e uma vontade de desafiar algumas leis da natureza que justificam bem o gosto de quem visita estas paragens. Só se pode perceber que aqui não se desiste. Aqui utilizam-se os recursos endógenos para valorizar ainda mais as actividades que aqui são desenvolvidas e para oferecer um futuro às pessoas que são de cá e a todas aquelas que, não sendo, aqui passam e daqui levam uma imagem de um Portugal que não se resignou, que quis continuar a evoluir e a lutar por níveis de bem-estar mais elevados”, sublinhou o chefe de Governo.
Passos Coelho refutou a ideia de eleitoralismo na decisão do Governo em aumentar o salário mínimo. O primeiro-ministro sublinhou ainda a importância do poder local do ponto de vista económico. “Não há dúvida nenhuma de que os territórios hoje também lutam por ser competitivos. Lutam por poder fixar investimento, por atrair novos investidores para poderem gerar emprego no futuro. É preciso eliminar alguns equívocos ou ambiguidades: Da mesma maneira que há quem pense que compete aos governos fazer o grande investimento público para pôr a economia na vanguarda do progresso, também há quem pense que os municípios devem investir directamente na criação de empregos e de actividades que possam fixar as suas pessoas. Discordo inteiramente desta perspectiva”, disse Pedro Passos Coelho.
Já o presidente da Câmara de Valença, no seu discurso, realçou a competência que o executivo de Passos Coelho tem tido nos últimos três anos. No entanto, Jorge Mendes considerou que o Governo deve ser “mais solidário” com as autarquias. “Permita-me, senhor primeiro-ministro, que lhe lance aqui um repto: assuma a liderança dos acordos colectivos nas autarquias – a famosa questão das 35 horas. Não permitindo que estes continuem a ser usados como arma de arremesso politico-partidário que em nada abona a crebilidade dos orgãos de Estado. Portugal não é nem pode ser apenas Lisboa”, defendeu o edil social-democrata.
Depois de uma manhã em Valença, Pedro Passos Coelho continua pelo Alto Minho durante a tarde. O primeiro-ministro tem ainda agendada para esta terça-feira uma visitia à Santa Casa da Misericórdia dos Arcos de Valdevez.

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