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Paredes de Coura

Paredes de Coura já dispõe de um Gabinete de Apoio ao Emigrante

19 Julho, 2016 - 12:31

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Secretário de Estado referiu que são uma ‘porta de entrada’ numa rede com 127 postos consulares e mais 245 postos honorários, espalhados pelo mundo, salientou.

Paredes de Coura já tem um Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE). O protocolo foi assinado esta segunda-feira entre o Município e o Ministério dos Negócios Estrangeiros. A presidir à cerimónia esteve o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. José Luís Carneiro explicou algumas das vantagens que este gabinete vai trazer a Paredes de Coura e apontou desde logo, “em primeiro lugar, o alargamento institucional dos GAE. Até aqui, nem a Associação Nacional de Freguesias nem a Associação Nacional de Municípios Portugueses faziam parte deste conjunto de acordos com os Municípios do país”. Para o governante, “isso não fazia sentido porque mais de 90% dos emigrantes portugueses, quando regressam ao seu país definitiva ou temporariamente, fazem-no pela via da sua freguesia. Isto mostra que os portugueses espalhados pelo mundo mantêm-se vinculados a uma identidade, a uma memória”.
Estes gabinetes ficam integrados nos serviços municipais, sendo dada formação aos funcionários. São uma “porta de entrada” numa rede com 127 postos consulares e mais 245 postos honorários, espalhados pelo mundo, salientou.
Sob alçada deste gabinete, foi também criado o Gabinete de Apoio ao Investidor cuja função, explicou ainda o Secretário de Estado, é “identificar micro e pequenos investidores que estejam aqui, em Paredes de Coura, ou em qualquer outra terra do país e que queiram investir lá fora para internacionalizar os seus negócios. A vida social, a vida económica está cada vez mais internacionalizada”. Outra das funções deste gabinete passa também por “acompanhar e descobrir micro e pequenos investimentos que estejam lá, mas que querem investir nas suas terras de origem”.
Para o presidente da Câmara, a criação deste gabinete faz todo o sentido. O autarca falou mesmo numa “geografia dos afetos” e defende que a relação com os emigrantes deve ser “de amizade e de proximidade”. De acordo com Vítor Paulo Pereira, esses “afetos” levam aos “negócios e a tudo que pode ser positivo para ambas as partes”. Até porque, lembrou o edil courense, “os fenómenos da emigração estão a mudar muito. Quantas pessoas vocês conhecem que passam seis meses em França e decidem depois passar os outros seis meses em Portugal? Isto está a mudar muito! Está cada vez mais volátil! Por isso é que faz sentido criar uma estrutura de apoio aos nossos emigrantes. Ainda sou do tempo em que, coitados dos nossos emigrantes, vinham a Portugal um mês de férias e gastavam duas semanas na Câmara para resolver problemas. Hoje, graças ao Simplex e a outras formas mais ágeis já não existe esse panorama”.

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