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Paredes de Coura

Paredes de Coura: ‘Fábrica’ de embalar compotas da EPRAMI nomeada para prémio Ciência na Escola

3 Julho, 2015 - 08:31

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Mecatrónica da EPRAMI apresenta taxa de empregabilidade muito elevada.

O Projeto ‘CrowdTech’ dos alunos do curso profissional de Técnico de Mecatrónica da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) foi nomeado para o prémio ‘Ciência na Escola’ da Fundação Ilídio Pinho. Trata-se de uma pequena fábrica para embalar compotas do concelho. O projeto foi a prova de aptidão profissional de 18 alunos. “O Município vê com muito bons olhos este projeto. Damos os parabéns a todos os professores, a todos os alunos e também a todos os nossos produtores locais”, disse a vereadora Maria José Moreira em declarações recentes à Alto Minho Tv. “Parece-me muito importante esta abertura da escola à comunidade, sobretudo esta tentativa de estabelecer pontes entre os nossos produtores, as nossas tradições, os nossos produtos e a tecnologia desenvolvida pelos alunos aqui na escola profissional”, salientou a autarca courense.
Um separador de sabores garante que cada caixa contém uma compota de cada sabor. O enchimento de proteção garante que as compotas estão protegidas. A estampagem assume a rotulagem correta do produto. O acondicionamento, agrega a caixa com as compotas com três sabores distintos. O transporte e armazenamento constrola o trânsito dos produtos dentro da linha.
Este projeto teve por objetivo agilizar a adoção de tecnologia industrial por parte das microempresas. Visou o desenvolvimento de uma pequena fábrica de embalamento de compotas regionais, originárias do concelho de Paredes de Coura, completamente automatizada, que seja de utilização partilhada pelos produtores locais e constitua um mostruário tecnológico de promoção para a adoção de tecnologia partilhada, sem contudo desvirtuar os produtos regionais associados. “O projeto apresentado é muito próximo da realidade envolvente da indústria do Alto Minho”, reconheceu Ricardo Rodrigues, da GESTAMP, destacando também “a importância do reaproveitamento do material cedido pela sua empresa para a realização destas provas”.
Por sua vez, Arlindo Afonso, da TRW Automotive, salientou que “90% da sua equipa de trabalho é constituída por alunos formados na EPRAMI”, acrescentando que esta escola profissional “é uma salvaguarda do funcionamento das próprias indústrias enquanto pilar de formação de qualidade”.
Uma ideia reforçada por Pedro Cruz, representante das Águas do Noroeste, que ressalvou a importância de empregar “técnicos qualificados e em particular formados na EPRAMI. A empresa leva já um destes alunos para o seu departamento de manutenção que inicia funções no mês de julho”.
O curso de Técnico de Mecatrónica da EPRAMI terminou a sua formação com um sucesso notável. Vinte e sete por cento dos alunos antes mesmo de acabar o curso estavam já contratados pela indústria da região, permitindo constatar que o curso tem uma empregabilidade muito elevada, não havendo alunos formados na EPRAMI na área da Mecatrónica sem emprego. Dos restantes, 27% optaram por prosseguir estudos para o Ensino Superior.

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