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Paredes de Coura

Paredes de Coura: Centro de Actividades Ocupacionais deverá abrir em Outubro

25 Setembro, 2014 - 08:20

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Obra teve um custo total de 700 mil euros. Resultou da recuperação de um edifício da Câmara Municipal, já devoluto.

O novo Centro de Actividades Ocupacionais de Paredes de Coura (CAO) deverá ser inaugurado no próximo mês de Outubro. A informação foi avançada à Vale do Minho pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia courense. O espaço irá acolher cidadãos portadores de deficiência física e mental. A inauguração estava prevista para este mês de Setembro, mas sofreu um atraso. “Estávamos a contar que poderíamos abrir durante este mês, no entanto tivemos alguma dificuldade em fazê-lo. As obras estão acabadas, mas temos de ter uma autorização da Segurança Social que é a entidade que irá financiar o funcionamento desta estrutura. Vamos ter amanhã [hoje] uma reunião em Viana do Castelo com o director distrital no sentido de encontrar uma data para abertura. Penso que isso poderá acontecer no princípio de Outubro”, disse António Pereira Júnior à Vale do Minho.
A obra teve um custo total de 700 mil euros. Resultou da recuperação de um edifício da Câmara Municipal, já devoluto. Terá capacidade para 30 utentes. Mas, na fase de arranque, o número será mais moderado. “O contrato assinado era para 20 utentes. Mas, à cautela, vamos abrir para já com 10 utentes. Isto para começar a aprender a funcionar bem com a estrutura. À medida que se for justificando e que tenhamos condições, iremos então colocar os outros 10 para somar os 20 utentes contratualizados com a Segurança Social”, explicou o responsável.
O provedor da Santa Casa admite que o novo espaço poderá vir a gerar emprego no concelho. Mas, para já, vai contar inicialmente com a colaboração de funcionários da Santa Casa. O principal objectivo, sublinhou Pereira Júnior, é “dar-lhes [aos utentes] conhecimentos que os possam ajudar a ser cidadãos de pleno direito como somos todos nós. Iremos ajudar não só os menos válidos mas também as famílias dessas pessoas. Alguns destes futuros utentes já estiveram no ensino oficial, mas ultrapassaram o limite de idade para continuar nesse ensino. Tiveram de recolher novamente às famílias, as quais não estavam estruturadas para os receber em casa”.

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