São necessários 3 milhões de euros para concretizar um dos maiores sonhos da Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo, a construção de uma sede de raiz, um projeto que permanece na gaveta por falta de financiamento.
Atualmente, os serviços da associação estão instalados num espaço arrendado, há sete anos, em Santa Marta de Portuzelo.
De acordo com a responsável pela entidade, Filomena Araújo, o projeto existe e já foi entregue na Câmara Municipal de Viana do Castelo. A associação tem, também, um terreno disponível, cedido pelo município. Resta o dinheiro para que este projeto avance.
Atualmente, a Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo dá resposta a 218 utentes dos dez concelhos do Alto Minho. Um número que, garante Filomena Araújo, não tem aumentado.
E enquanto se aguarda a abertura de novas candidaturas para submeter o projeto, a associação vai desenvolvendo ações de angariação de verbas.
Como tal, está agendado para esta sexta-feira, 21 de Setembro, em Viana do Castelo, um jantar. A participação custa 22 euros e meio, parte da verba será canalizada para a Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo.
Refira-se que a associação presta apoio a crianças (a partir dos seis anos), jovens e adultos com paralisia cerebral e situações neurológicas afins em todos os concelhos do distrito, em regime ambulatório, “numa dinâmica de intervenção de apoio ao nível psicossocial, educacional, na transição para a vida ativa, no posto de trabalho e na reabilitação neuro-motora”.
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