Pedro Nuno Santos quer salário mínimo nos mil euros, alterar a forma de financiamento da segurança social, mudar o indexante de atualização das rendas para que tenha em consideração a evolução dos salários, entre outras medidas.
No discurso de encerramento do 24.º Congresso Nacional do PS, segundo o Sapo24, o novo secretário-geral do partido começou por destacar os oito anos de governação de António Costa, responsáveis por “um capítulo inteiro de avanços para a historia da nossa democracia”.
Fê-lo para logo salientar que esse capítulo “está encerrado” e que é sobre o novo PS que recai “uma enorme responsabilidade de escrever um novo capítulo no livro de governação do PS e do desenvolvimento país”.
Entre as medidas defendidas pelo líder do PS, está o aumento do salário mínimo.
“O governo atual havia definido como meta o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 820, em 2015 eram 505, para 900 euros até 2026. Nós propomos que, no final da próxima legislatura, em 2028, o salário mínimo atinja, pelo menos, os 1.000 euros”, anunciou Pedro Nuno Santos.
Pedro Nuno Santos venceu com 61% dos votos as eleições diretas internas de 15 e 16 de dezembro, enquanto José Luís Carneiro teve 37% e Daniel Adrião 1% dos votos. Para este Congresso, a candidatura do novo secretário-geral elegeu quase 70% dos cerca de 1.400 delegados.
Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa do cargo primeiro-ministro, em 07 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e dois dias depois anunciou ao país a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
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