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O Ministro do Ambiente e Ação Climática disse esta segunda-feira que o preço da água deve refletir a escassez deste recurso “efetivamente limitado” para desencorajar o desperdício, refere o jornal Observador.
“Sobretudo quando as fontes de água são cada vez menos e se considera que o investimento nas soluções passa unicamente pelo Estado e pela tarifa do cidadão. Se o produto água está a tornar-se escasso, o preço deve refletir essa escassez, tanto mais que esse preço é o sinal mais forte que temos a dar aos utilizadores da água no sentido de a usarem de forma mais parcimoniosa”, frisou Matos Fernandes na abertura do 15.º Congresso da Água, organizado pela Associação Portuguesa de Recursos Hídricos.
O Ministro referiu ainda que “a solução” para a escassez de água “não é conquistar novas formas de oferta para ganhar folga para mais consumo”.
O governante acrescentou que quando se apela para a poupança é por uma questão de “suficiência” e de “limites”, frisando que “há muito que ainda pode ser feito dentro desses limites” e apontando o dedo às más utilizações que consomem recursos e aumentam custos de operação, que, disse, devem também ser cobrados.
Assinala-se esta segunda-feira o Dia Mundial da Água. A comemoração surgiu no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente que decorreu na cidade brasileira do Rio de Janeiro, em 1992.
Os países foram convidados a celebrar o Dia Mundial da Água e a implementar medidas com vista à poupança deste recurso, promovendo a sua sustentabilidade.
A data pretende alertar as populações e os governos para a urgente necessidade de preservação e poupança deste recurso natural tão valioso.
[Fotografia: DR]
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