André Ventura anunciou em conferência de imprensa, esta sexta-feira, que vai apresentar a demissão da liderança do Chega e pedir a convocação de novas eleições para a direção do partido.
De acordo com o Diário de Notícias, a decisão surge na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, conhecida esta quinta-feira, que declarouilegais os estatutos aprovados pelo Chega no seu penúltimo congresso.
“Apesar de não ser claro na decisão do Tribunal Constitucional se a eleição do presidente do partido em eleições fica ou não comprometida, o Chega decidiu não correr mais riscos nesta matéria. Por isso, apresentarei hoje a minha demissão ao presidente da mesa nacional para provocar novas eleições diretas no partido”, revelou.
O líder do Chega referiu ainda que irá solicitar que as eleições diretas para a presidência do partido sejam convocadas “num prazo o mais breve possível” – apontando para o “final deste mês ou no início do próximo mês novembro” – e anunciou que se irá, “naturalmente”, recandidatar.
André Ventura salientou ainda que, “para retificar todos os atos que foram feitos e para evitar mais imbróglios jurídicos”, irá também pedir a convocação de um “congresso extraordinário, a realizar após as diretas, no mês de dezembro deste ano”.
“Não podemos perder mais tempo com imbróglios jurídicos, estamos a ser alvo de perseguição das instituições”, assumiu o líder do Chega, considerando que o seu partido está a ser alvo da “maior perseguição de que há memória”.
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