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País/Alto Minho: Missas regressam este sábado – Recorde as NORMAS aqui

30 Maio, 2020 - 10:06

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PUB As Eucaristias abertas à comunidade regressam este sábado. No entanto, com várias recomendações anunciadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), dentro do contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19). […]

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As Eucaristias abertas à comunidade regressam este sábado. No entanto, com várias recomendações anunciadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), dentro do contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19).

A higienização dos espaços, das pessoas e dos objetos de culto, a reserva de quatro metros quadrados para cada participante, o “obrigatório o uso de máscara” para todos e a adaptação de rituais litúrgicos para evitar o contacto físico vão marcar as celebrações no contexto da pandemia covid-19

A CEP recomenda às pessoas que pertencem a grupos de risco a “não frequentar a Missa dominical”, pede que não sejam separadas “as famílias ou os que vivem na mesma casa” na gestão do número de participantes nos templos, que vai seguir “as regras aplicáveis, pelas autoridades competentes, a todos os eventos em espaços fechados”.

Equipas de acolhimento, percursos diferenciados para a entrada e a saída, portas abertas, higienizar as mãos à entrada, “uso generoso da possibilidade de celebrar atos de culto ao ar livre” e possibilidade de “celebrações na ausência de presbítero” são orientações e possibilidades propostas para evitar o contágio nos ambientes de culto.

Entre as orientações para o decorrer das celebrações, com o número de acólitos e cantores “adequado ao espaço”, indica-se que a recolha da coleta é feita à saída da igreja e o manuseamento de utensílios litúrgicos deve ser feito com uso de “máscaras e luvas descartáveis” e pelo menor número de pessoas, nomeadamente o celebrante e o diácono.

“O gesto de paz, que é facultativo, continua suspenso”, afirma-se.

Na comunhão, é necessário “respeitar o distanciamento aconselhado”, a “higienização das mãos” e, “sendo inevitável uma maior proximidade, os ministros que a distribuem usarão máscara”.

“Continua a não se ministrar a comunhão na boca e pelo cálice. Eventuais concelebrantes e diáconos comungam do cálice por intinção”, acrescenta

A CEP pede aos participantes nas Eucaristias que “deixam a igreja, segundo uma ordem fixada em cada comunidade cristã no respeito pelas regras de distanciamento, e não se aglomeram diante da igreja” e, após a missa, “proceda-se ao arejamento da igreja durante pelo menos 30 minutos, e os pontos de contacto (vasos sagrados, livros litúrgicos, objetos, bancos, puxadores e maçanetas das portas, instalações sanitárias) devem ser cuidadosamente desinfetados”.

 

Casamentos e batizados

 

Celebrar os sacramentos sem o contacto físico, exceto por parte dos pais, é a principal indicação dada pela CEP, nomeadamente no batismo, onde água batismal deve ser “fresca e limpa”  e não pode “ser reutilizada”, assim como a utilização de “um pouco de algodão” para a unção no sacramento da confirmação.

“Os padrinhos aproximam-se dos afilhados e, com máscara, dizem o nome do afilhado ao Bispo abstendo-se, porém, de tocar no seu ombro”.

A respeito da Primeira Comunhão, caso os pais o desejam e de acordo com o pároco, deve ser feita “particularmente ou em pequeno número numa Missa dominical, sem excluir uma posterior participação numa celebração mais solene”.

O documento da Conferência Episcopal Portuguesa reafirma as indicações para os funerais “com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança”, refere que as visitas às igrejas devem ser “individuais de oração” e, no caso das visitas turísticas, “devem ser condicionadas, segundo as orientações das autoridades competentes”, que também determinam a realização de “atividades pastorais nos espaços eclesiais”.

 

Catequese continua a ser realizada por “meios telemáticos”

 

“As atividades de catequese e outras ações formativas continuarão a ser realizadas apenas por meios telemáticos até ao final deste ano pastoral”.

A CEP mantem suspensas “até novas orientações” as “peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares em grandes grupos, passíveis de forte propagação da epidemia”.

“Face ao controlo progressivo da pandemia provocada pelo coronavírus COVID-19 no nosso País e ao início das medidas de desconfinamento, esperamos retomar brevemente as celebrações litúrgicas comunitárias e abertas e demais atos de culto público, o que corresponde à natureza da Igreja, assembleia do Senhor”, afirma o episcopado.

O documento da CEP sublinha o valor da “redescoberta e revalorização criativas de numerosas formas pessoais e familiares de prática religiosa, de oração e liturgia doméstica”, lembrando que “nada pode substituir a vida sacramental plena”, acrescentando que “há que garantir a proteção contra a infeção.

“Estas normas de proteção deverão ser concretizadas em cada Diocese, modificando-as, se for o caso, tendo em conta o que a autoridade de saúde dispuser em cada momento. O bem comum convida todas as Dioceses a caminharem juntas”, lê-se no documento da CEP.

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

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