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Paredes de Coura

P. Coura: Mais um animal atropelado na estrada – Desta vez um desafortunado corço

8 Abril, 2021 - 13:19

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PUB Continuam a suceder-se acidentes rodoviários a envolver animais nas estradas de Paredes de Coura. Durante a manhã desta quinta-feira, o infortúnio calhou a um corço numa artéria próxima da […]

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Continuam a suceder-se acidentes rodoviários a envolver animais nas estradas de Paredes de Coura. Durante a manhã desta quinta-feira, o infortúnio calhou a um corço numa artéria próxima da freguesia de Agualonga. Após o choque, o animal sobreviveu mas ficou incapacitado de andar. Desconhece-se ainda se acabou ou não por ser salvo.

A situação neste concelho não é nova. Para além dos corços, existem também os javalis e os próprios cavalos que já causaram sustos e acidentes aparatosos. Nas redes sociais, os internautas pedem mais sinalética para aquela e outras vias.

Em setembro do ano passado, na proximidades da União de Freguesias de Cossourado e Linhares, um condutor atropelou acidentalmente dois cavalos que atravessaram a estrada.

 

 

Gado à solta – Um pesadelo que se arrasta em Paredes de Coura

 

 

Conduzir à noite implica cuidados redobrados. Mas em Paredes de Coura, durante o dia ou à noite, os cuidados têm de ser triplicados ou mais. O gado à solta nas estradas do concelho continua a provocar valentes sustos aos condutores. Sobretudo à noite.

Em dezembro de 2019, na estrada entre as localidades de Venade e Porreiras, uma automobilista temeu acabar o dia de Natal da pior forma quando um bovino passou à frente do automóvel.

“Atravessou mesmo à nossa frente nessa estrada que tem pouca iluminação. Isto tem sido um problema recorrente!”, disse a condutora temendo que qualquer dia aconteça um acidente com consequências graves. “O animal tinha identificação numa das orelhas”, apontou.

 

 

Gado à solta nas estradas de Paredes de Coura é um problema que se arrasta há anos

[Fotografia: Cecília Pereira]

 

 

Para além dos sobressaltos que causam na estrada, este “gado vadio” – assim lhe chamam – é apontado como responsável pela destruição de culturas. Responsáveis pelo prejuízo? Ninguém assume.

Em janeiro desse ano, o jornal Notícias de Coura, deu conta do caso de José Queirós, um agricultor residente na freguesia de Cossourado vítima de uma invasão de cavalos sem dono. Destruíram-lhe toda a colheita.

“Isto é um martírio, o gado bravo não nos deixa sossegados”, desabafou o courense, com 79 anos de idade, visivelmente abatido com a situação. “Este ano colhi menos de metade do que costumava colher; não sei o que vai ser da minha vida”.

Somam-se os ataques de lobos e de javalis. “Há mesmo quem defenda que a destruição de cultivos explica o aparecimento de animais mortos a tiro ou envenenados”, escreveu o Notícias de Coura.

O Município de Paredes de Coura tem-se mostrado sensível ao problema. Em abril de 2018, a edilidade publicou um Edital onde deu conta que “face às situações de danos e perigo público que vêm sendo reportadas, foi determinada a captura/recolha de equídeos e bovinos adultos que sejam encontrados na via pública ou noutros lugares públicos, fora do controlo e guarda dos respetivos detentores”.

Refere ainda o mesmo documento que “os animais recolhidos ficarão retidos, em local adequado, por um período de oito dias úteis. Os animais retidos que não sejam portadores de qualquer meio de identificação e que não sejam reclamados pelo proprietário, após publicação de edital para o efeito, serão cedidos pela Câmara Municipal”.

 

[Fotografia capa: Cecília Pereira]

 

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