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Paredes de Coura

P. Coura/Agualonga: Javalis atacam culturas e deixam moradores em aflição

26 Janeiro, 2020 - 09:37

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PUB A população da freguesia de Agualonga, em Paredes de Coura, mostra-se preocupada com aquilo que considera ser um aumento do número de javalis errantes no concelho e prejuízos daí […]

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A população da freguesia de Agualonga, em Paredes de Coura, mostra-se preocupada com aquilo que considera ser um aumento do número de javalis errantes no concelho e prejuízos daí decorrentes.

De acordo com notícia avançada pelo jornal Notícias de Coura (NC), os residentes desta localidade andam numa aflição. Dizem-se “rodeados” de várias ameaças ao mesmo tempo. “São lobos, javalis, vacas, cavalos, cães… tudo animais selvagens a atormentar-nos! Não sei o que fazer. Já não se pode viver da terra”, desabafou àquele jornal uma moradora afetada pela presença assídua de animais selvagens nas suas propriedades.

Escreve ainda o NC que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) garante que está a par da realidade e ciente das preocupações da população em relação a esta espécie “que destrói a agricultura; diminui outras espécies de caça como as lebres, perdizes e coelhos, aumenta a probabilidade da propagação da peste suína africana e tem sido causa de um aumento de acidentes nas vias rodoviárias”.

Lembra o ICNF que a espécie tem mesmo vindo a diminuir com a implementação de um plano de correcção do número da população de javalis. Mas as preocupações em Paredes de Coura Permanecem.

Conta o NC que na habitação de Pedro Guedes, com um jardim de 3 mil metros quadrados de relva, uma família de javalis destruiu um terço de relva só este ano. E já lá vão quatro anos consecutivos em que o residente se vê a braços com este incidente que ocorre sempre na mesma altura do ano: entre outubro e janeiro.

“Os javalis escavam a terra em busca de raízes e tubérculos, e nas zonas onde existe, a bolota e a castanha. Outros alimentos que fazem parte da sua alimentação são pequenos vertebrados como os ratos, coelhos e até ovos ou invertebrados como minhocas ou larvas de insectos”, explica o jornal local.

Entretanto, consultada pelo NC, a Associação Nacional de Conservação da Natureza rejeita que exista uma praga em Portugal. A opinião não é partilhada, evidentemente, pelos agricultores e caçadores desta vila alto-minhota. Os moradores de Agualonga dizem ser necessário tomar medidas. “Não se pede a extinção dos animais, mas sim a sua correcção”, afirmam.

 

[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]

 

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