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Paredes de Coura

P. Coura: Concorrente do concurso Joker apanhou esta pergunta… e errou!

11 Março, 2020 - 07:00

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PUB Chama-se Carlos Reis. Tem 67 anos e é reformado na Engenharia Eletrotécnica. Um lisboeta que participou numa edição do concurso Joker, da RTP, transmitida esta terça-feira. Na primeira ronda bónus, […]

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Chama-se Carlos Reis. Tem 67 anos e é reformado na Engenharia Eletrotécnica. Um lisboeta que participou numa edição do concurso Joker, da RTP, transmitida esta terça-feira.

Na primeira ronda bónus, onde o concorrente pôde contar com a ajuda de um colega de equipa [neste caso uma colega, que foi a própria filha – Inês Reis], o computador selecionou esta questão: Em que concelho se situa a Paisagem Protegida do Corno de Bico?

Foram dadas duas hipóteses: Arganil ou Paredes de Coura. O tempo escasseava e Inês Reis respondeu Arganil. 

A resposta, obviamente, estava errada. Um erro que impediu o concorrente principal de conquistar mais um Joker. O concurso prosseguiu com as 12 questões habituais e, entre vários erros, o concorrente principal acabou por levar um prémio de apenas 200 euros dos 50.000 possíveis.

 

Paisagem Protegida – 20 anos de orgulho para os courenses

 

A Paisagem Protegida do Corno de Bico, recorde-se, celebrou 20 anos no passado mês de setembro. Foi em 1999 que o Decreto Regulamentar nº21/99 trouxe enorme alegria aos courenses e a todo o Alto Minho. O concelho de Paredes de Coura passava a contar agora com um santuário natural reconhecido como Paisagem Protegida do Corno do Bico.

A gestão foi confiada ao Município de Paredes de Coura, abrangendo cinco freguesias, nomeadamente Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões.

região é essencialmente montanhosa, com contornos arredondados, sendo Corno de Bico, com 883 m de altura, a elevação de maior altitude da região setentrional. No topo destas encostas, é possível ver ”caos de blocos”, que são aglomerados de blocos de granito, a rocha dominante da região, conferindo um aspeto caótico à paisagem.

Nesta região estão incluídas as cabeceiras de três dos principais cursos de água minhotos, i.e. Coura, Labruja e Vez. O Coura tem origem em dois cursos de água distintos, nomeadamente o ribeiro dos Cavaleiros e a ribeira de Reiriz.

O clima é temperado, marcadamente atlântico, com elevada precipitação nos meses de inverno e temperaturas amenas nos meses mais quentes de verão, sendo raros os períodos de neve.

Os povoados fortificados, os monumentos fúnebres do Neolítico e os marcos miliários resistem no Corno de Bico, como testemunhos de outros tempos. Nas encostas verdejantes é possível ver, retalhando a paisagem, os muretes, as sebes e os socalcos – testemunhos da influência humana na paisagem.

Juntamente com os espigueiros e os moinhos, que completam a harmonia paisagística, estes testemunhos da presença humana traduzem a ainda vigente ruralidade e o esforço do povo que tem vindo a ocupar esta região.

Relativamente à vegetação local, o carvalhal é a formação dominante, constituindo cerca de 25% da paisagem. Esta importante mancha de carvalhos é relativamente jovem, foi plantada no decorrer dos anos 40 do séc. XX, e mantém-se muito bem conservada.

O carvalhal é um bosque misto, dominado por espécies caducifólias, de entre as quais se destacam o carvalho-alvarinho Quercus robur e o azevinho Ilex aquifolium.

A fauna da região é igualmente rica em variedade de espécies. Foram registadas na área 188 espécies de vertebrados. A diversidade de habitats, a interação entre eles e as condições climáticas da região, permitem que esta zona forneça excelentes recursos de alimentação, reprodução e abrigo a vários animais.

Dada a elevada importância para a conservação de uma variedade de habitats e espécies ameaçados a nível europeu, Corno do Bico é Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000.

 

[Fotografia: Screen RTP]

 

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