É oficial. Segundo os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Monção registou em junho o número mais baixo de desempregados inscritos no centro de emprego, situando-se, de acordo com o IEFP, em 262 pessoas.
Nunca este número tinha sido tão baixo desde que começaram a ser publicadas estatísticas mensais de desempregos nos concelhos portugueses, em janeiro de 2004.
“Este número histórico para o nosso concelho é um indicador preciso de que a nossa estratégia empresarial e turística está a dar frutos”, disse o presidente da Câmara, António Barbosa, realçando que o Município vai “continuar neste caminho”.
“Temos a consciência que os projetos futuros vão potenciar a atividade no concelho, aumentando o emprego qualificado”, realçou.
Relativamente a maio, assistiu-se a uma redução de 31 pessoas e, quanto ao mês homólogo de 2021, a diminuição é de 123 pessoas (menos 32%). Se recuarmos a junho de 2004, primeiro ano das estatísticas mensais por concelho, estavam registados 426 desempregados em Monção.
Das 262 pessoas inscritas no centro de desemprego, 110 são homens e 152 são mulheres. Do total 248, procuram um novo emprego enquanto 14 procuram o primeiro emprego. Este valor reduzido é revelador da inserção no mercado de trabalho dos jovens que vão exercer pela primeira vez.
Ao longo de quase 20 anos de estatísticas mensais, o período com maior taxa de desemprego no pais, decorreu entre 2011 e 2016, coincidindo com a entrada do Fundo Monetário Internacional e, por acréscimo, a imposição de medidas restritivas. Em Monção, os valores oscilaram entre 600 e 750 desempregados.
Após algum abrandamento nos anos seguintes, mais recentemente, entre abril de 2020 e abril de 2021, assistimos a um novo acréscimo de desempregados, não tão forte como o anterior, devido ao surto da COVID 19.
Neste período, os valores estiveram sempre acima das 400 pessoas, tendo-se aproximado da meia centena, em alguns meses do segundo e terceiro trimestre de 2020.
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