Devido às obras de requalificação em curso em grande parte do edifício do Fórum Cultural de Vila Nova de Cerveira, a Associação Apícola de Entre Minho e Lima (APIMIL), com o apoio da Câmara Municipal local, dedica, mais uma vez, dois dias ao mel e á castanha, mas desta vez num formato mais pequeno de jornadas, dado o reduzido espaço disponível para o evento.
No entanto, Alberto Dias, da APIMIL, garante que a essência do certame continua bem patente, nomeadamente a sensibilização e promoção de um produto de excelência da região que é o mel, e cuja importância tem crescido nos últimos tempos, mesmo numa altura de crise.
Nos últimos anos, Vila Nova de Cerveira tem acolhido regularmente as feiras do mel e da castanha, onde se reúnem os apicultores do Alto Minho e onde se apresenta um produto de excelência da região que é o mel, para além da castanha e do artesanato local.
Este ano, por razões logísticas, o evento terá o formato de Jornadas, privilegiando-se o debate e a troca de ideias e conhecimentos que têm resultado de investigações levadas a cabo por organismos universitários.
O primeiro dia do evento é dedicado à tematica da Floresta, já no segundo dia, os trabalhos vão concentrar-se em questões específicas da Apicultura, desenvolvidas em quatro painéis.
O certame vai juntar apicultores e produtores em geral, especialistas de universidades e representantes de organismos oficiais envolvidos no sector. A necessidade de sensibilização dos mais novos para uma área com futuro e potencialidades na região foi também acautelada, dedicando-se a manhã do primeiro dia ao público mais jovem, essencialmente das escolas.
Alberto Dias, presidente da Associação Apícola de Entre Minho e Lima, fala na importãncia de consolidar a área da internacionalização do mel.
Com cerca de uma centena de associados, a APIMIL promove, a 05 e 06 de Novembro, as Jornadas do Mel e da Castanha. O objectivo do evento prende-se com a promoção do mel enquanto produto de excelência do Alto Minho, assim como dos restantes produtos da colmeia; o incentivo ao debate sobre o papel social e económico da floresta; a organização de um espaço de debate e troca de informação e de ideias sobre a actividade apícola e florestal a nível regional e nacional e a valorização dos recursos ambientais.
Ao mesmo tempo, as Jornadas constituem-se com um espaço privilegiado para divulgar a apicultura exercida no Alto Minho, incluindo o mel e os seus produtos; para ajudar na profissionalização dos apicultores na área de intervenção; potenciar a organização dos vários agentes florestais.
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