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Natal: Afinal o que era realmente a Estrela de Belém? – Veja AQUI as várias teorias

22 Dezembro, 2018 - 13:58

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É um elemento que está em praticamente todos os presépios e dos mais favoritos no topo das árvores de Natal. A Estrela de Belém está entre os símbolos mais icónicos […]

É um elemento que está em praticamente todos os presépios e dos mais favoritos no topo das árvores de Natal. A Estrela de Belém está entre os símbolos mais icónicos durante a época natalícia. Mas que fenómeno terá sido, afinal, essa estrela? Teria sido realmente uma estrela?

“Terminado o encontro, os sábios [reis magos] retomaram o caminho. E a estrela que tinham visto no oriente ia adiante deles, parando sobre o lugar em que estava o menino. Ao tornar a ver a estrela, a alegria deles foi grande”, refere a Bíblia Católica (Mateus 2, 7-10). Ao longo dos séculos surgiram várias teorias para o que terá realmente sido esta luz que guiou os reis magos até ao Menino Jesus.

 

Realização de uma Profecia

 

Os anciãos acreditavam que os fenómenos astronómicos estavam ligados aos eventos na terra. Milagres eram rotineiramente associados ao nascimento de pessoas importantes, incluindo o dos patriarcas hebreus, assim como dos heróis gregos e romanos.

 

Uma conjunção planetária

 

Em 1614, o astrónomo alemão Johannes Kepler determinou que uma série de três conjunções dos planetas Júpiter e Saturno teria ocorrido no ano 7 a.C. Embora as conjunções sejam importantes em astrologia, Kepler não estava a raciocinar em termos astrológicos quando argumentou (incorretamente) que uma conjunção planetária poderia criar uma nova, facto que o cientista acabou por ligar à Estrela de Belém. Cálculos modernos mostram que havia uma distância de quase um grau entre os planetas, o que tornaria essas conjunções pouco expressivas.

 

Um cometa

 

Outros autores sugerem que a estrela seria um cometa. O cometa Halley, por exemplo, esteve visível em 12 a.C. e outro objeto, possivelmente um cometa ou uma nova, foi visto pelos chineses e coreanos por volta de 5 a.C. Este objeto foi observado por mais de setenta dias sem nenhum relato de movimento algum. Os escritores antigos descreviam cometas como “ficando sobre” cidades específicas, justamente como a Estrela de Belém foi descrita como “mantendo-se” sobre o “lugar” onde Jesus estaria (a cidade de Belém). Porém, esta teoria é considerada como improvável pois, na antiguidade, os cometas eram geralmente vistos como um mau presságio.

 

A Estrela nas várias religiões

 

Na Igreja Ortodoxa, a Estrela de Belém não é interpretada como um evento de cariz astronómico mas sim sobrenatural, no qual um anjo foi enviado por Deus para guiar os magos até ao Menino Jesus. Os Mórmons, por sua vez, acreditam que a Estrela de Belém foi um evento astronómico real e visível em todo o mundo.

No entanto, há outras religiões que interpretam a Estrela como um “obra de santanás”, em vez de um sinal de Deus, dado que esta guiou os Reis Magos para Jerusalém, onde descobriram o plano do rei Herodes para matar Jesus.

 

[Imagem: WPSD]

 

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