Os autarcas do Alto Minho garantiram hoje à autoridade de gestão do ON.2 que “não há por onde cortar” nas obras e projetos contratados e aprovados pelo QREN, apesar da reorganização estratégica em curso.
“O que dissemos foi que não há por onde cortar na nossa região. Todas as obras que estão contratadas estão a decorrer. Podia haver algum caso em que se estivesse à espera de um visto do Tribunal de Contas ou de um terreno, mas não temos nada disso”, explicou à Agência Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM).
O encontro de hoje, realizado em Viana do Castelo, contou com a presença de todos os dez autarcas do distrito e do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Duarte Vieira, que é também presidente da Comissão Diretiva do ON.2 (Programa Operacional Regional do Norte).
“O que o Governo quer é libertar verbas comunitárias para outros projetos, mas nós não podemos fazer nada sobre isso. Tudo o que temos está em execução, com contratos assinados com as empresas e não consigo imaginar o que se possa fazer. Foi isso que explicamos ao presidente da Comissão Diretiva do ON.2”, sublinhou Rui Solheiro.
Segundo o autarca, a autoridade de gestão do ON.2 pretendia definir, neste encontro, quais as obras e respetivas comparticipações comunitárias que podem vir a ser canalizadas para outros programas, no âmbito da reorganização estratégica do QREN decidida pelo Governo.
“A conclusão que tirámos é que não temos nenhuma obra para deixar cair. Não podemos, porque, insisto, está tudo contratualizado e em curso”, rematou o presidente da CIM, recordando que a taxa de execução dos fundos comunitários, neste território, é já de 97 por cento do total previsto.
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