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Monção

Município atribui 84 mil euros a corpo de bombeiros em dificuldades

16 Janeiro, 2013 - 08:35

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Desde 2011, a autarquia liderada por José Emílio Moreira já cortou 25 por cento nos apoios concedidos às coletividades concelhias. No entanto, o montante atribuído à corporação local manteve-se inalterado.

Atenta às necessidades de salvaguarda e proteção civil da população local, a Câmara Municipal de Monção anunciou a atribuição de 84.420 euros de apoio à atividade dos bombeiros voluntários do concelho, corporação que há mais de um ano se debate com uma grave crise financeira.

Deste valor, 70 mil euros destinam-se a apoiar a atividade regular dos “soldados da paz” no âmbito do auxílio e socorro à população. Os restantes 14.420 euros tem como finalidade comparticipar uma viatura de grande capacidade de armazenamento de água para combate a incêndios e, sempre que se justifique, abastecimento às populações.

Esta colaboração, que é renovada todos os anos, visa, segundo o presidente do executivo monçanense, assegurar maior capacidade preventiva e interventiva, contribuindo para a materialização de uma resposta célere e efetiva em casos de emergência como sejam incêndios

Desde 2011, a autarquia liderada por José Emílio Moreira já cortou 25 por cento nos apoios concedidos às coletividades concelhias.

No entanto, o montante atribuído à corporação local manteve-se inalterado.

Além deste subsídio, a autarquia tem apoiado os “soldados da paz” com equipamento e material diverso, disponibilizando, nos últimos anos, ajudas específicas para a construção do novo quartel, central telefónica, corpo ativo e veículos de emergência médica e combate a incêndios.

Recorde-se que no final do ano, as dificuldades financeiras da corporação obrigaram à realização de mais de uma dezena de peditórios, por todo o concelho, como forma de angariar a verba necessária para pagar os subsídios de Natal aos mais de 20 elementos contratados a tempo inteiro.

A atual direção dos bombeiros foi eleita em junho de 2012, depois de um vazio diretivo que se prologou durante mais de cinco meses, em função da difícil situação financeira da instituição.
Precisamente um ano a corporação apresentava uma dívida total a fornecedores que rondava os 253.000 euros, valor que mais de nove meses depois tinha descido para 186.000 euros.

Entretanto, com dois contratos anuais, os bombeiros estão assegurar o transporte de alunos portadores de deficiência, para as escolas do concelho e para a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), o que representa um encaixe global de 32.000 euros.

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