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Mundo: Sabe quem inventou a máscara de proteção individual? – Sim… foi o ‘suspeito do costume’

17 Abril, 2020 - 16:40

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PUB Leonardo Da Vinci. É este o nome. Foi o génio… o ícone… o imortal entre as invenções que deu o primeiro passo para a criação da máscara de proteção […]

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Leonardo Da Vinci. É este o nome. Foi o génio… o ícone… o imortal entre as invenções que deu o primeiro passo para a criação da máscara de proteção individual. De acordo com vários portais na internet, foi ele o primeiro a sugerir – em pleno século XVI – que um pano de um fino tecido embebido em água poderia proteger os marinheiros de uma arma tóxica feita de pó que ele havia projetado.

A criação de Da Vinci só viria a ser alvo de avanços mais de 200 anos depois, quando o geógrafo alemão Alexander von Humboldt criou um primitivo respirador em 1799 durante os seus trabalhos em engenharia de mineração. 

No início, praticamente todos os respiradores consistiam num saco colocado em volta da cabeça, preso em torno da garganta com aberturas através das quais os utilizadores podiam ver. Alguns eram de borracha e outros feitos de tecido com borracha ou de tecido encharcado.

Na maioria dos casos, um tanque de ar comprimido ou um reservatório de ar sob pressão foi usado como fornecedor do ar necessário para a respiração.

 

Máscara respiratória de Humboldt

 

A primeira patente para este dispositivo de proteção só aconteceu em 1848. Foi concedida a Lewis Haslett com um equipamento que filtrava a poeira do ar através de válvulas unidirecionais e um feltro de lã humedecido. Seguiu-se Hutson Hurd que, em 1879, patentou uma máscara em forma de taça. Tornou-se generalizada no uso industrial.

Mas foi o químico escocês John Stenhouse, já no final do século XIX, a melhorar ainda mais e a dar aquele aspeto às máscaras de proteção que observamos nos nossos dias. Criou um dos primeiros respirados capazes de remover gases tóxicos do ar.

 

Máscara de John Stenhouse

 

O físico britânico John Tyndall e Samuel Barton melhoraram ainda mais a máscara criada por Stenhouse ao permitirem a respiração em locais de atmosfera carregada com gases tóxicos.

O avançar da ciência levou à divisão de três tipos de máscaras de proteção respiratória: Para agentes físicos (como poeiras e particulados como Asbesto ou areia); para agentes químicos (como gases ou vapores de Amônia ou outros tipos de elementos químicos) e máscara de proteção respiratória para agentes biológicos (usados para proteger contar vírus e bactérias).

Desde o início da pandemia coronavírus já foram produzidos vários milhões de máscaras em todo mundo. Muitas delas com a assinatura de marcas de luxo que se associaram ao combate contra a COVID-19 com é o caso da Louis Vuitton, que respondeu ao apelo do Governo francês e iniciou a produção de máscaras não cirúrgicas em cinco oficinas espalhadas por todo o país.

 

Máscara de proteção da Louis Vuitton

 

A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou 141.127 pessoas e infetou mais de 2,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, 2.135.410 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na China.

[Fotografia: Fotomontagem / DR]

 

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