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Monção

Monumento em honra aos combatentes do Ultramar vai ser o tema da palestra que assinala o 76º aniversário. Projecto, pendente, espera luz verde da autarquia

21 Maio, 2011 - 09:16

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A velha aspiração do Núcleo de Monção da Liga dos Combatentes, a criação de um monumento em honra aos combatentes do Ultramar, é o tema da palestra que o núcleo vai realizar, hoje, na Casa do Curro. A iniciativa pretende assinalar, também, os 76 anos de existência do grupo monçanense.

A velha aspiração do Núcleo de Monção da Liga dos Combatentes, a criação de um monumento em honra aos combatentes do Ultramar, é o tema da palestra que o núcleo vai realizar, hoje, na Casa do Curro. A iniciativa pretende assinalar, também, os 76 anos de existência do grupo monçanense. Na palestra e como oradores destaca-se a presença do presidente do Núcleo de Monção, Francisco Almeida, o presidente da Câmara Municipal, José Emílio Moreira e o criador do monumento, Ricardo de Campos. De acordo com o responsável do núcleo, esta sessão pretende dar a conhecer a imagem prevista e o seu simbolismo, no seio da história militar portuguesa.
Recorde-se que a criação de um monumento em honra aos combatentes do Ultramar é já um anseio antigo por parte do núcleo. O projecto está, no entanto, parado e aguarda luz verde da autarquia para avançar. O bloqueio do projecto prende-se com a localização do monumento. O núcleo refere que gostaría de o ver erguido no Largo da Antiga Estação da CP, mas segundo, Francisco Almeida, a ideia colide com o projecto que a autarquia possui para aquele espaço, nomeadamente um projecto de requalificação. As negociações prosseguem, ao mesmo tempo que a comissão de toponímia concelhia está a avaliar o modo de integrar este projecto.
Entretanto, o núcleo de Monção encontra-se a promover a angariação de fundos, para custear a despesa com o monumento, avaliado em cerca de 15 mil euros. O presidente do grupo garante que vários apoios têm sido recebidos, por parte de outros núcleos e dos próprios combatentes. Reconhecendo a complexidade do processo, Francisco Almeida confessa, no entanto, que gostaría de ver erguido o monumento no prazo de um ou dois anos. A concretizar-se como previsto, a imagem seria colocada no Largo da Antiga Estação dos Caminhos de Ferro que mudaria de nome para Largo dos Combatentes do Ultramar.
De resto, este sábado assinalam-se os 76 anos de existência do núcleo, estando previstas diversas iniciativas. Além da palestra marcada para as 21h00, na Casa do Curro, este sábado, realizar-se-á a habitual eucaristia dedicada aos combatentes mortos no Ultramar, a romagem ao cemitério municipal, o hastear da bandeira e a apresentação de uma exposição alusiva aos combatentes.

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