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Monção

Monção/Tangil: Governo assume «obrigação» de apoiar requalificação do património religioso

30 Março, 2017 - 09:23

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Secretário de Estado presidiu à assinatura do protocolo que dá luz verde à requalificação do Adro da Igreja de Tangil.

O Secretário de Estado das Autarquias Locais esteve esta quarta-feira em Monção. Carlos Miguel presidiu à assinatura do protocolo que dá luz verde à requalificação do Adro da Igreja de Tangil. O documento foi firmado no Centro Cultural do Vale do Mouro entre a Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e a Fábrica da Igreja de Tangil. Na hora do discurso, o Secretário de Estado explicou que “a propriedade da Igreja e de todo o seu espaço envolvente é da Fábrica da Igreja. Mas a utilização é das pessoas. É de todos vós. E o património, mesmo sendo propriedade da Igreja, está disponível para todos nós. Estando este património ao serviço da população, o Governo não faz mais do que a sua obrigação ao apoiá-lo”. “O património religioso do nosso país é muito importante!”, exclamou Carlos Miguel.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Monção sublinhou também que o património religioso deve ser valorizado. Augusto Domigues lembrou o “esforço” que o Município faz no sentido de apoiar as freguesias. “Criámos uma bolsa de capital no valor de 1,5 milhão de euros. É distribuído através de uma fórmula onde entram superfície, número de habitantes e coeficiente de igualdade. A verba é distribuída em duodécimos. Com eles, as juntas fazem o seu orçamento ao qual eu chamo de participativo”, apontou Augusto Domingues.
O discurso do autarca socialista foi ouvido pelo líder do PSD Monção que também marcou presença na cerimónia. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, António Barbosa frisou que “ficou evidente que vai ser dado apoio por parte da Câmara a esta obra [requalificação do Adro da Igreja]”. Um apoio que, realçou o líder social-democrata, “é dado porque os partidos na Câmara têm estado sempre do lado das obras no concelho. Só desta forma, o presidente da Câmara – sem nunca ter falado com o PSD sobre esta obra – pôde vir aqui com esta facilidade toda prometer que iríamos apoiá-la”.
O custo total desta empreitada de requalificação do Adro da Igreja de Tangil ascende aos 58 mil euros. A comparticipação governamental será de 50%.

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