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Monção

Monção/Incêndios: «Folkmonção» vítima de danos graves e perdas irreparáveis

20 Outubro, 2017 - 01:31

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É mais uma ferida aberta pelo fogo no berço do Alvarinho. E esta é daquelas que vai demorar o seu tempo a cicatrizar. Os incêndios do passado fim-de-semana acertaram em […]

É mais uma ferida aberta pelo fogo no berço do Alvarinho. E esta é daquelas que vai demorar o seu tempo a cicatrizar. Os incêndios do passado fim-de-semana acertaram em cheio no ‘coração’ do verão cultural monçanense: o Festival FolkMonção – O Mundo a Dançar. “As chamas descontroladas cercaram o nosso armazém e destruiram por completo os materiais de uso para a receção dos grupos internacionais“, refere a Comissão Organizadora em comunicado. “Neste momento, estamos a reunir esforços para reconstruir todo um percurso de 32 anos”.

As imagens que chegam são desoladoras. Um edifício totalmente destruído e as marcas do desespero patentes no material que foi possível salvar no meio dos escombros. “Agradecemos, publicamente, todas as palavras de apoio e de amizade recebidas. O nosso coração está cheio”, continuam os organizadores do festival. “Este será um período de renascimento e de união. Juntos continuaremos a fazer do Folkmonção um dos mais reconhecidos Festivais de Portugal” e, para que não restem dúvidas, avançam já que “o mundo vai voltar a dançar em agosto de 2018 nos concelhos de Monção, Arcos Valdevez, Caminha, Melgaço, Paredes Coura, Ponte Barca, Ponte Lima, Salvaterra do Mino, Valença, Vilanova de Arousa e Vila Nova Cerveira!

O ‘FolkMonção’, um dos momentos mais altos do verão cultural monçanense, foi reconhecido pelo C.I.O.F.F. (Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e de Artes Tradicionais, estatuto B da UNESCO), em 2006, pelo C.I.D. (Conselho Internacional de Dança), em 2005, e pela I.O.V. (Organização Internacional das Artes Populares), em 2004.

 

Monção: Área ardida ascende a 4300 hectares

 

No balanço provisório, o concelho de Monção teve uma área ardida de 4300 hectares, tendo sido atingidas 20 das 33 freguesias (antiga denominação administrativa) durante o período crítico de incêndios que teve início na noite de sábado e terminou na manhã de segunda-feira.
Além de animais mortos e alfaias agrícolas destruídas, contabilizaram-se 5 casas de primeira habitação ardidas mais um anexo com recheio de habitação, 28 edifícios devolutos, 51 anexos de apoio à agricultura e algumas empresas dedicadas à transformação de madeira e de pedra. Foram afetados 15 postos de trabalho que, conforme adiantou Pedro Marques, podem ser salvaguardados recorrendo-se ao “lay-off”.

 

 

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