São camélias. Embora artificiais, estão a anunciar o regresso do Monção em Flor de Camélia ao Convento dos Capuchos, quatro anos depois da última edição ali realizada.
Recorde-se que, devido à pandemia da COVID-19, este evento não teve lugar em 2020. Em 2021 e no ano passado, devido às restrições pandémicas, a iniciativa teve lugar ao ar livre naquela mesma Praça.
Mas este vai ser o ano do regresso.
Sabe já a Rádio Vale do Minho que a próxima edição do Monção em Flor de Camélia vai realizar-se nos dias 1 e 2 de abril, sábado e domingo, no Convento dos Capuchos, neste concelho.
Veja as fotos [Rádio Vale do Minho]
À semelhança das últimas edições, além de floristas e viveiristas, deverão estar presentes associações locais e galegas. O evento deverá ser acompanhado pela animação popular.
O programa completo será anunciado oportunamente.
Trata-se de uma atividade a cargo do grupo Os Teimosos, com a colaboração do Município.
Há mais de três mil tipos de camélias
Todas as espécies de Camellia são designadas, na China, pela palavra mandarim “chá” (茶), complementada por algum termo que, geralmente, caracteriza seu habitat ou suas peculiaridades morfológicas.
Algumas espécies, como C. japonica, C. sasanqua, C. reticulata, e C. chrysantha, são cultivadas por suas belas e grandes flores, folhagem densa, escura e lustrosa, e porte baixo. Estas e outras espécies são intercruzadas para a obtenção de híbridos que reúnem suas melhores qualidades.
Japão, China e Coreias (Norte e Sul) são os países tradicionalmente líderes na produção de camélias e na obtenção de novas variedades. Curiosamente, a Itália, desde o séc. XIX, afronta estes países na produção de variedades comerciais, sendo um dos líderes na sua produção no ocidente.
Ao todo, existem mais de 3 mil tipos diferentes de camélias somente entre as obtidas da espécie Camellia japonica, que somam-se a um número total mais alto, com estimativas entre 5 mil e 8 mil variedades.
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